O arquiteto Oscar Niemeyer, o diplomata e sacerdote Miguel D’Escoto, o filósofo Istvan Meszaros e vários músicos famosos levantam sua voz contra a infame campanha midiática. Organizações solidárias asiáticas rejeitam ingerencismo dos parlamentares europeus
Pedro de la Hoz / Granma Internacional
A campana midiática desatada nestes dias contra Cuba, achou uma resposta contundente de parte de proeminentes intelectuais e artistas, os quais exigem respeito à soberania da Ilha e fidelidade à estrita verdade em torno a acontecimento manipulados e deturpados por aqueles que pretendem que a nação caribenha recue na história, como foi o caso do Parlamento Europeu.
Dentre as mais recentes adesões à declaração em defesa de Cuba, iniciatica do capítulo mexicano da rede Em defesa da Humanidade, se encontra a do brasileiro Oscar Niemeyer, ícone da arquitetura mundial do século; o diplomata, sacerdote nicaraguense e ex-presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Miguel D’Escoto; o filósofo de origem húngara, Istvan Meszaros; o lutador independentista portorriquenho Rafael Cancel Miranda e o romancista espanhol Juan Madrid.
São coincidentes ao qualificarem a intromissão europeia, “não só um ato ingerencista que reprovamos, em virtude do nosso compromisso com os princípios de não-intervenção e de autodeterminação dos povos”, mas como imposição de “um modelo único de democracia que, por sinal, se mostra cada vez mais insuficiente e questionável”, um grupo de músicos que com suas canções foram sucesso em determinadas épocas: o uruguaio Daniel Vigletti; o dominicano Víctor Víctor; o nicaraguense Luis Enrique Mejía Godoy; os portorriquenhos Roy Brown e Danny Rivera; os argentinos Víctor Heredia e Raly Barrionuevo e o paraguaio Ricardo Flecha.
Vozes honestas e lúcidas dos Estados Unidos — o politicologista Michael Parenti, o realizador Saul Landau, o antropologista James Early e o ensaísta de origem italiana Pero Gleijeses, além do popular ator Danny Gloves — assinaram a declaração, que denuncia “o acosso econômico e midiático a que está sendo submetida Cuba, o qual constitui um atentado contra os direitos humanos e políticos de um povo que decidiu tomar um caminho diferente”.
Essa mesma convicção foi patentizada pelo cineasta boliviano Jorge Sanjinés, por seu colega mexicano Jorge Fons, pelo romancista argentino Vicente Battista e pelo teatrólogo espanhol Jaime Losada.
Em defesa de Cuba se pronunciaram, ainda, 197 representantes de 20 países da Ásia e do Pacífico, em um encontro de solidariedade efetuado em Vientiane, a capital do Laos. Entre os assistentes se encontravam ministros e deputados de dez nações, os quais rejeitaram a atitude ingerencista dos deputados europeus e argumentaram as razões de Cuba para construir uma sociedade justa e humanista.
Fonte: Granma Internacional
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