Luis Almagro, chanceler do Uruguai| Foto: EFE |
“Empurrar o Uruguai a uma condenação é precipitado, não há dados suficientes. Existe informação contraditória”, assinalou Almagro, que planeja se reunir com funcionários da Embaixada de Cuba em Montevidéu para conversar sobre a onda de ataques a Cuba.
O chanceler comentou que para fazer uma declaração contrária a um país é preciso ter mais informações do que àquelas à disposição do governo provenientes de agências de notícia internacionais.
O ministro das Relações Exteriores também lembrou que, na região, “até agora ninguém condenou” o governo cubano pelo falecimento do mercenário.
De acordo com Almagro, o Uruguai é “respeitoso e promotor dos direitos humanos” e o caso de Cuba, como o de qualquer outro país, “deve ser revisado sobre uma base ética muito firme”. O chanceler lembrou ainda que seu governo age de acordo com o princípio da não intervenção em assuntos internos de outros Estados.
Tanto no Senado quanto na Câmara de Deputados do Uruguai foram rejeitadas moções de condenação contra Havana.
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