Praga destrói plantação de tabaco cubano | Foto: Fernando Lezcano/Granma |
Da Agência Prensa Latina
Desde os primeiros anos da Revolução, Cuba sofreu o impacto negativo econômico que provocou a guerra biológica silenciada pelos monopólios da informação a serviço da campanha midiática dos Estados Unidos contra a Ilha.
O caso de Cuba como nação pobre, em via de desenvolvimento e localizada a só 90 milhas do país capitalista mais poderoso do mundo, tem um caráter excepcional e único na história do terrorismo internacional e das estratagemas midiáticas.
Apesar de desde 1962 o governo estadunidense ter utilizado o ataque biológico como arma silenciosa na guerra suja contra esta nação caribenha, os fatos permanecem guardados em um closet diante da mudez dos grande meios internacionais de difusão.
No dia 18 de janeiro desse mesmo ano, Washington oficializou a modalidade quando assinalou na tarefa 21 do Projeto Cuba que a Agência Central de Inteligência (CIA) criaria um plano para promover fracassos nas colheitas de alimentos nesta nação.
A partir de então ao menos 10 administrações estadunidenses têm realizado uma longa corrente de ações de terrorismo biológico, com sensíveis afetações à economia, à saúde e à vida dos cubanos.
Em 1971 a agressão biológica provocou o sacrifício e destruição de meio milhão de porcos.
Dez anos mais tarde, a introdução da dengue hemorrágica na ilha ocasionou 344.203 vítimas e 158 falecimentos, entre eles 101 crianças.
No dia 6 de julho de 1982 registraram-se 11.400 casos de dengue em um só dia.
A grande maioria dessas ações foram preparadas na Flórida pela extrema direita de origem cubana, organizada e financiada pela CIA.
Em maio de 1997 a comunidade internacional conheceu a denúncia formulada por Cuba diante das Nações Unidas sobre a introdução no país do Thrips Palmi, diminuto e voraz inseto, depredador de diversos cultivos agrícolas. A acusação cubana oferecia detalhes a respeito da procedência, momento e métodos empregados para colocar em território nacional o perigoso agente.
No dia 21 de outubro de 1996, tripulantes da Cubana de Aviação observaram ao cruzar sobre o ocidental corredor aéreo Girón um avião monomotor que pulverizou de maneira intermitente substâncias desconhecidas.
Segundo os registros de controle aéreo, no momento assinalado sobrevoava o corredor Girón na direção descrita a aeronave de esterilização modelo S2R, com matrícula N3093M dos Estados Unidos, operada pelo Departamento de Estado dessa nação.
Em dezembro aparecem na região os primeiros indícios da presença de uma praga Thrips Palmi em cultivos de batata, quando o Laboratório Central de Cuarentena confirma que o inseto analisado é de origem asiático, até esse instante desconhecido e ausente em Cuba.
Mas a praga do Thrips Palmi, já se encontrava disseminada nas províncias de Matanzas e Havana, em dois municípios da província de Cienfuegos, em alguns de Pinar del Rio e na Ilha de La Juventud.
Esse tipo de inseto é muito difícil de controlar mediante insecticidas tradicionais, e resulta um agente biológico ideal para causar graves afetações à base alimentar agrícola, segundo as autoridades sanitárias.
Quase ninguém sabe, mas Cuba foi vítima de guerra biológica! Já foi postado neste blog sobre a introdução de um tipo de vírus de dengue em Cuba, nos anos 70/80.
ResponderExcluirAs pragas destroem tudo rs. Até mesmo em Cuba 😄
ResponderExcluirEssas ainda são estadunidenses. Piores?
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