segunda-feira, 15 de março de 2010

O que eles não dizem sobre Cuba

Parlamento cubano | Foto: Juvenal Balán/Granma
Por Norelys Morales Aguilera em seu blog

Dez dicas, apenas dez (existem mais), que não são mencionados na atual ofensiva midiática e ideológica contra Cuba pelos Estados Unidos, seus aliados e o complexo de mídia transnacional privado de "informação". 

Quando isso se aplica, busca criar algo verosímil, que legitime as mais cruéis agressões contra o Estado Nacional Cubano, que só cometeu "um crime colossal" de não cumprir com os ditames de Washington.

1. A palavra tortura não aparece no mais recente relatório da Anistia Internacional apresentados para atacar Cuba.

2. A Anistia Internacional não certifica, em Cuba, qualquer execução extrajudicial.

3. Os chamados "jornalistas independentes", todos sem exceção, são pagos pelo governo EUA e alguns aliados.

4. A Anistia Internacional reconhece que Cuba tem um parlamento. Este Parlamento é mais democrático do que a monarquia parlamentar espanhola, por exemplo. E, quanto mais o sistema eleitoral ianque, que elege um presidente com cifras de abstencionismo incompatíveis com a democracia.

5. As pessoas que cumprem prisão em Cuba por receber assistência de todo tipo do governo dos Estados Unidos, que publicamente repassa milhões de dólares para "restaurar a democracia" em Cuba, não foram julgados e estão presos por suas ideias, mas por suas ações.

6. O processo eleitoral cubano é desconhecido ou ignorados. Mais de 80% da população participa dele. O voto não é obrigatório em Cuba. A contagem de votos no colégio eleitoral é público.

7. Obama confirmou o bloqueio contra Cuba, após 18 votações na ONU, pelo seu fim.

8. Segundo o Plano Bush, que o senhor Barack Obama não revogou, depois de Cuba abandonasse seu sistema político, continuará a ser monitorada pelos Estados Unidos, que certificará se obedece à "democracia". Isto é, até que Cuba não se assemelhe aos Estados Unidos ou a vizinha Colômbia, seguirá a pressão de Washington contra a Ilha. Mais curioso: estas prerrogativas são atos do Congresso da União norte-americana.

9. Um enviado de Obama, Craig Kelly, se reuniu a portas fechadas, no Escritório de Interesse dos Estados Unidos em Havana (SINA) com os "opositores" que  são patrocinado por Washington. O que foi discutido lá não foi informado. Os participantes da reunião são mercenários do governo dos EUA, sem que possam demonstrar o contrário. É evidente que não foi apenas uma cena de jantar saboroso e protocolar o que ocorreu na SINA, há apenas um mês atrás.

10. A Secretária de Estado do governo dos Estados Unidos, Hillary Clinton disse à Comissão de Relações Exteriores do Senado, que seu governo continuará a apoiar os esforços no sentido de "democratizar" Cuba. Após a prisão, em Havana, do agente da CIA, Alan Gross, a quem ela chamou de "empreiteiro", disse: "Apoiamos totalmente o trabalho que nós acreditamos que deve ser feito para apoiar as pessoas dentro de Cuba" (referindo-se aos mercenários, a oposição criada e incentivada por eles).

Norelys Morales Aguilera é jornalista cubana. 

Tradução: Robson Luiz Ceron/Blog Solidários a Cuba.

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