domingo, 21 de março de 2010

Cuba, sempre!

Protesto contra o bloqueio dos EUA a Cuba.
Foto: Movimento chileno de Solidariedade a Cuba
Por Carlos Poblete Ávila no blog Cuba Coragem

Até 1990, Cuba era "o satélite da União Soviética". Quando caiu o socialismo na Europa Oriental, os inimigos da Revolução ruiu com esse argumento. Em seguida, houve quem contava os dias do sistema e outros já lhe davam seus pêsames...

No mundo caem gabinetes de primeiros-ministros e a nenhum governo se pede explicações, mas basta que em Cuba se mude um ministro do governo se exigem desculpas.

Os telejornais do mundo enchem suas telas com a repressão violenta em todos os países do paraíso capitalista: greves e manifestações são reprimidas com gás lacrimogêneo, contingentes policiais e militares. Nesses paraísos, desaparecem pessoas que nunca mais são vistas. O narcotráfico é o pão diário.

Em Cuba, em 51 anos da Revolução, nunca houve um caso como aqueles. Nunca houve um caso de  torturado por suas crenças. Em meio século do criminoso bloqueio dos EUA, o que tem existido é resistência e decoro. O que ocorreu foi que este país disse não ao amo. Disse que se pode e deve. Que os direitos do povo à saúde e a educação são sagrados.

Hoje aparecem alguns críticos sem fundamentos acusando o governo da Ilha de violar os direitos humanos. Eles nunca disseram uma palavra quando, no Chile se afogava no sangue todo o povo. Mas não só isso, uma explicação, na Ilha do Apóstolo, sim, se tortura: mas na base militar de Guantánamo, território usurpado do povo cubano.

Hoje 5 profissionais cubanos permanecem presos, há mais de 10 anos, em piores condições, nos cárceres dos Estados Unidos, porque tentaram impedir ataques terroristas contra à Ilha. Porque no Chile, um país tão democrático [pode-se dizer em todos os países capitalistas] se silencia perante aquela aberração jurídica?

Ocorrido o terremoto no Haiti e, em seguida, no Chile, o governo que "viola os direitos humanos" em Cuba, enviou médicos e profissionais de saúde, sem nenhum custo para esses países. Milhares de jovens impedidos de estudar em seus países - porque a educação é uma mercadoria - chegam a "esse país que viola os direitos humanos", a fim de estudar de graça, e regressar aos seus países transformados em profissionais.

Dezena de vezes, a posição de Cuba na ONU para pôr fim ao bloqueio, venceu de modo quase absoluto, mas os EUA ignoram essa resolução.

Sobram exemplos de dignidade e solidariedade de Cuba.

Acontece que os donos da mídia distorcem e alienam, e fazem perder toda a objetividade dos fatos.

 Carlos Poblete Ávila é professor chileno. 

Tradução: Robson Luiz Ceron/Blog Solidários a Cuba.

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