Representação de Tio Sam desejando Cuba. Foto: ENEN 2018 |
Por Robson Luiz Ceron
Novamente a verdadeira face do poder ianque apresenta-se. Embora todas as promessas do atual governo, a realidade demonstra que a parcela de poder que reside nas mãos do presidente norte-americano, Barack Obama, é reduzida. Os organismos de poder estadunidenses - oficiais e extraoficiais -, inimigos da Revolução Cubana, continuam manejando ações contra a Ilha.
Foi o que ocorreu nesta última semana, quando mais uma vez, um grupo de traidores mercenários anexionistas cubanos - os gusanos - foi chamado e transportado até o Escritório de Interesses dos EUA (SINA), em Havana, para, com certeza, tratar de continuar as ações contrarrevolucionárias.
Desta vez, os mercenários (entre os mais conhecidos são Martha Beatriz Roque, Vladimiro Roca, Félix Bonne e Oswaldo Payá) foram convocados pelo Subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Craig Kelly, que chefiava uma delegação ianque, que estava em Havana para conversações com o governo cubano acerca de imigração.
Como relatado pelo blogueiro revolucionário cubano, M. H. Lagarde (cambiosencuba), os mercenários que estiveram presentes - notoriamente financiados pelos EUA - são pessoas que vivem da contrarrevolução. De tal forma que não lhes interessa o fato do ilegal e cruel bloqueio norte-americano prejudicar o povo cubano desde de 1959; não lhes interessa a normalização das relações estadunidenses/cubanas; não lhes interessa que os cubanos e cubanas estejam bem. Para eles, quanto pior, melhor. "Sus bolsillos es lo único que les importa a tales 'personajes'”, resumiu Lagarde.
Porém, têm "quebrado a cara" desde de 1959, pois contra o mau-caratismo e a mesquinharia de seus atos, insurgem-se diversos fatores, sendo que a Consciência de Cubanidade - necessariamente revolucionária – o mais importante deles.
Participarão da reunião, além dos contrarrevolucionários cubanos e das autoridades ianques, outros aliados dos EUA europeus, empenhados no mesmo desejo frustrado.
O ato de chamar e transportar seus "funcionários" gusanos demonstra que a contrarrevolução permanece viva e em ação em Cuba, sendo um constante desafio à Revolução. Se Obama sabe ou não, pouco importa: os nossos inimigos estão no lado dele.
Em razão do ocorrido o Ministério de Relações Exteriores Cubano lançou nota protestando contra o ocorrido.
Robson Luiz Ceron é advogado.
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