segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nota de repúdio contra a cubana Yoani Sánchez, senador Demóstenes e revista Veja

Brasileiros protestam contra visita de cubana ao Brasil | Foto: Veja

Abaixo leia a manifestação pública de repúdio a traidora do povo cubano, Yoani Sánchez, ao senador Demóstenes Torres e a revista Veja. 

Nota de repúdio contra a traidora do povo cubano

A Revolução cubana saudada pelos revolucionários, trabalhadores e intelectuais progressistas de todo o mundo, conquistou a soberania nacional, a independência política e tomou o rumo do socialismo, pouco tempo depois da derrubada da ditadura de Fulgêncio Batista e seus lacaios. Em 19 de abril de 1961, a frustrada tentativa de invasão de Cuba com desembarque na Praia Girón que teve a organização e o apoio dos Estados Unidos, foi uma derrota estratégica do imperialismo estadunidense.

Em 03 de fevereiro de 1962, o Governo dos Estados Unidos decreta o genocida e criminoso bloqueio econômico à Ilha, com mais arrocho a cada governo que passou pela Casa Branca; Todos os governos democratas ou republicanos, durante todos esses anos, bancaram a organização da contra-revolução em Miami/Flórida; Decretaram a prisão

Injusta e ilegal dos cinco antiterroristas cubanos: Fernando Gonzáles, René Gonzaez, Gerardo Hernandez, Ramon Labarino e Antonio Guerrero, que se infiltraram na contra-revolução, em Miami, há 11 anos, para evitar a ação de terroristas cubano/americanos no território de Cuba; Acolheram o terrorista Luis Posada Carriles, mentor da explosão de um avião em pleno vôo, proveniente de Caracas com destino a Havana em 1973, com 76 pessoas a bordo, em sua maioria jovens desportistas. Nos anos mais recentes, ataques terroristas em hotéis, seqüestro de barcos e aeronaves cubanas, e o descumprimento de todas as resoluções das Assembléias Gerais da ONU contra o bloqueio, com o voto contrário apenas dos próprios Estados Unidos e seu capacho no Oriente Médio, Israel.

Mas o bravo e solidário povo cubano não se verga ante o império.

Cuba erradicou o analfabetismo nos primeiros anos da revolução, e o governo socialista declarou a saúde, a educação a cultura e o esporte como bens inalienáveis de todo o povo.

Existem mais de 100 milhões de crianças nas ruas em todo o mundo, nem uma em Cuba, apesar de todo o cerco imperialista.

Em 2003, entre todos os países, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, Cuba já ocupava o primeiro lugar no campo da educação. À época do triunfo da Revolução, 30% de pessoas com idade suficiente não sabiam ler nem escrever e havia 60% de analfabetos funcionais, se considerarmos os jovens e adultos desprovidos de conhecimentos e cultura, não tinham passado da terceira ou quarta série de um ensino primário extremamente deficiente.

Na Cuba revolucionária e socialista todos falam no mínimo duas línguas. Na área da saúde, como é do conhecimento de todo o mundo, Cuba deixa para trás os países mais ricos do planeta.

São muitas as conquistas do povo cubano na educação e na saúde gratuitas para todos, no acesso a cultura geral, no esporte, e em particular na democracia popular que permite a organização do seu povo para ajudar a construir uma sociedade solidária e livre da exploração do capital.

Cuba envia médicos e outros profissionais da saúde e da educação para muitos países na América Latina, África e até para países da Ásia.

E, como se não bastasse, construiu a Escola Latino Americana de Medicina – ELAM, para bolsistas de vários países desses continentes e até dos Estados Unidos.

O Brasil tem quase 1000 bolsistas estudando medicina em Cuba, destes, mais de 180 já voltaram formados e o governo e o Congresso Nacional brasileiro discutem formas de encaminhamento para revalidação dos diplomas para que esses profissionais possam começar a trabalhar, já que no Brasil há mais de 1000 municípios que não dispõem sequer de um médico.

O Apoio político e militar de Cuba foi decisivo para a luta anticolonial de muitos países na África, no Congo Belga, com Che Guevara à frente de centenas de soldados cubanos, o apoio à luta contra a segregação racial na África do Sul e apoio militar determinante para a independência total de Angola.
O solidário povo cubano agora, ainda mais que antes, precisa da solidariedade de todo o mundo para derrubar o criminoso bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos; para libertar os seus cinco heróis das masmorras estadunidenses e para ajudar a reconstruir os estragos na infra estrutura do país causados pela própria natureza.

Neste cinquentenário da vitoriosa Revolução Cubana, a direita brasileira e sua imprensa golpista, nocauteada pelo vitorioso governo do presidente Lula, se volta contra a avalanche política progressista em toda a América Latina e aproveita a oportunidade para atacar Cuba, tecendo loas a uma traidora do seu povo, a imitação de blogueira Yoani Sánchez, que, sendo vítima também do cerco econômico genocida por parte do império, renega o esforço dos seus compatriotas nesse meio século para superar as dificuldades, e se alia com a direita mais reacionária aqui no Brasil para atacar o seu próprio país.

No Congresso Nacional, o senador Demóstenes Torres, direitista do DEM, ex-PFL, partido sucedâneo da ARENA que sustentou os vinte anos de ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1984, convida essa traíra para uma Sessão Especial no Senado e a revista Veja, panfleto reacionário que não se conforma com a as mudanças voltadas para o benefício popular no nosso país e em toda a América Latina.

A Associação José Martí Bahia-ACJM-Ba, vem a público manifestar o seu repúdio à postura da traidora Yoani Sánchez, bem como a iniciativa desse senador que pertence a um partido em fase de extinção, o DEM/PFL; o planfleto Veja e toda a imprensa golpista, que infelizmente ainda domina os meios de comunicação de massa concedidos pelo Estado brasileiro.

Cuba e o seu bravo povo apesar de tudo, continua firme na luta para construir o socialismo como modo de produção e de vida do seu povo. O povo cubano já decidiu: jamais voltará a ser subjugado pelo império do norte ou qualquer outro.

Cuba que cultua o seu herói maior, José Martí, quer continuar sendo um país independente, soberano e socialista.

Toda solidariedade a Cuba!
Viva longa a Fidel, Raul e a todos os verdadeiros revolucionários da Ilha rebelde!
Viva Cuba!
Viva o socialismo!

Diretoria da Associação José Martí - Bahia – ACJM-BA.

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