Há alguns dias, quatro atletas cubanos (Georvis Elias Sayus, Grismay Paumier, Taylor Garcia e Geofry Silvestre) decidiram abandonar a delegação caribenha nas Ilhas Canárias (Espanha). Disseram que faziam porque "não podiam mais progredir em Cuba".
"Tínhamos claro, desde que tomamos o avião em nosso país", disse Sayus, um dos veteranos do grupo. "Junto com Geofry, havíamos planejado". "Era nosso desejo de continuar fazendo o que gostamos. Nós não queremos discutir questões políticas, mas não agüentávamos mais em Cuba, ali não podíamos desenvolver nosso trabalho, que é o basquetebol”. E, para prosperar no basquete, pedem "asilo político". Surreal, assim como não querem "discutir com questões políticas”. O engraçado é que alguns miseráveis jornalistas e propagandistas anti-cubanos riem da graça deles. Dão-lhes cobertura midiática, lhes dedicam páginas nos jornais e tem o descaramento de demonstrar a falácia desse alegado “asilo político". Evidente, o objetivo é e sempre foi o de destruir a Revolução.
Estes indivíduos solicitam "asilo político", porque querem cobrar mais, porque querem o progresso no basquete e, suponho, será concedido.
É absolutamente legítimo querer avançar em uma profissão. Imoral e miserável é solicitar pedido de “asilo político", que não concedem a outras pessoas que realmente são perseguidos em outros países, como a Colômbia, para poder "progredir no basquete".
Pois bem, eu proponho que todos os engenheiros, professores, arquitetos, atletas, escritores, artistas, etc., de todo o Terceiro Mundo acudam às embaixadas dos países ricos em seus países, para solicitar "asilo político" para avançar nas suas carreiras.
Proponho, também, aos milhares de homens e mulheres, que vêm para Espanha, procedentes do Terceiro Mundo, para fazer o mesmo. Se não legalizam seus documentos, a solução é simples: peçam asilo político para progredir.
A propaganda anti-cubana, a manipulação grosseira contra-revolucionária, o lixo jornalístico que nasce das canetas dos jornalistas mais miserável deste país, continuaram considerando quem quer sair de Cuba, como “asilados políticos”. Eu me perguntaria se os espanhóis que vivem em Cuba também são considerados por estes infelizes como "refugiados políticos", que fogem do sistema capitalista e do regime dos Bourbon para refugiar-se no país socialista.
Tradução: Robson Ceron/Blog Solidários a Cuba.
Acordo geral com o texto, excepto com a proposta no final, por inexequível. Por uma razão simples: a todos os profissionais mal pagos, desprezados pelos governos quanto à sua legítima aspiração a progredirem como técnicos e cientistas, falta-lhes uma "mais valia" que os basquetebolistas cubanos anti-patriotas possuem: estes podem ser exibidos como dissidentes do socialismo, enquanto aqueles não podem sê-lo como dissidentes do capitalismo...
ResponderExcluirAo traírem o seu povo, aqueles desportistas cubanos adquiriram para os média dominantes um "valor acrescentado" que a nós nunca será atribuído ( muito pelo contrário!)
Saudações.
Opa,esse post foi reproduzido por outros meios.
ResponderExcluirVi no blog outro lado da noticia,com link para esse, e também no portal vermelho ,onde cita a tradução do Robson.