A Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba - edição 2009 | Foto: Alberto Neves/ Agência ALESC |
Por Robson Ceron
Embora minha visão não seja imparcial - participava da organização do evento - a impressão que tenho é que tratou-se de uma grande convenção de solidariedade a Cuba.
Inicialmente a infra-estrutura do local e do seu entorno colaborou muito. Com certeza, a Associação José Marti de Santa Catarina tem muito a agradecer às pessoas e entidades que contribuiram financeiramente para que esta infra-estrutura fosse disponibilizada.
Mas, o principal elemento do sucesso da convenção foram os seus participantes: Companheiros e companheiras de todas as regiões do Brasil se fizeram presentes.
A participação dos solidários e solidárias foi inestimável: nos questionamentos aos palestrantes e nos trabalhos de grupo.
Conquanto, as dificuldades do trabalho da solidariedade para com a ilha permaneçam, as reflexões construídas na convenção fazem com essas sejam delimitadsa e entendidas e, assim, enfrentadas. Ao trabalho solidário no Brasil, a convenção é fundamental.
A delegação cubana foi fantástica. Fantástica não só por seus históricos, seus conhecimentos, suas informações, suas capacidades, mas principalmente por sua simplicidade.
Um general cubano, héroi nacional, companheiro de luta de um mito - Che - Harry Villegas esteve entre nós como um de nós.
Camilo Rojo, vítima do terrorismo contra Cuba, nos ensinou algo fundamental, que o sentimento do povo cubano é por justiça, não por vingança.
Tubal Paez, presidente da associação cubana de jornalistas, nos trouxe informações importantes quanto a um dos aspectos do bloqueio contra Cuba, o bloqueio midiático.
A professora, Natividad Guerrero, em sua palestra sobre a juventude em Cuba hoje, talvez sem perceber - porque normal aos cubanos - demonstrou um dos aspectos mais importantes da Revolução Cubana, a autocrítica. Estando num país estrangeiro, ela poderia ter nos mostrado somente os aspectos positivos da juventude cubana (que são diversos). Contudo, também nos mostrou aspectos negativos, que Cuba procura superar.
Enrique Román, vice-presidente do Instituto Cubano para os Povos - ICAP - nos trouxe os dados da solidariedade: de Cuba para o Mundo, do Mundo para Cuba. Somos muitos os irmanados na mesma causa da solidariedade socialista, aspecto humano infinitamente superior de nossa luta.
O nosso amigo Fábio Simeón, representante do ICAP para o Brasil, sempre preocupado com o bom desenrolar da convenção.
E, o sempre discreto, Alejandro Gómez, jornalista da Prensa Latina que cobriu todos os dias do evento, levando as informações àquele orgão informátivo que comemora 50 anos de existência.
Também contribuiu para o sucesso de nossa convenção a excelente palestra da professora Maria Auxiliadora César, que nos trouxe informações sobre o seu projeto de registro da memória da solidariedade a Cuba, no Brasil.
Enfim, foram quatro dias memoráveis.
Agora, cabemos a construção de mais solidariedade a Cuba Socialista e, no ano que vem, todos estaremos reunidos novamente na XVIII Convenção Nacional, em Porto Alegre/RS.
Caro amigo Robson
ResponderExcluirMinha visão tb é parcial mas concordo que foi uma grande e exitosa convenção. Parabenizo a todos pela participação e, principalmente, pela impecável organização. Aguardamos, com entusiasmo, a participação efetiva de Santa Catarina no Portal Nacional da Solidariedade Brasil/Cuba www.cubaviva.com.br (isso, claro, vale para os demais Estados).
Apoiar Cuba é apoiar a vida!
Saudações.
Olavo (ACJM-RN)
"SOLIDARIEDADE NÃO TEM FRONTEIRAS"