sábado, 2 de maio de 2009

Primeiro de Maio em Cuba: infinitas razões e esperanças

Dia do trabalhador em Cuba - 2009  | Foto: Yaimi Ravelo/Resumen Latino-americano

Com sorrisos de satisfação, os cubanos comemoraram hoje ontem o Dia Internacional dos Trabalhadores, incentivados pela chama viva de meio século de revolução e esperança de um mundo melhor para todos.

Por toda a ilha, milhares de pessoas protagonizaram este testemunho de fidelidade aos princípios de Moncada, de Granma e de La Sierra, simbolizado no histórico local da capital Havana de Martí vigilante, de onde o presidente Raúl Castro conduziu o desfile que mostrou a disposição popular de tornar sua utopia contra o vento e a maré.

Celebração eminentemente internacionalista, esta vez, os cubanos tiveram o apoio de mais de dois mil trabalhadores 60 países.

Entre eles, Joaquim Romero, Vice Presidente da Federação Mundial dos Sindicatos para a região andina, que qualificou o desfile de extraordinário, elogiando Cuba como um baluarte da dignidade e luz nas mudanças revolucionárias da América Latina.

Combativa e entusiasta foi a celebração na indômita cidade de Santiago de Cuba, onde a Praça da Revolução Antonio Maceo estava lotada, com cerca de 350 mil pessoas, agrupadas em 24 blocos, onde se incluíam combatentes, membros dos CDRs, jovens e os 19 sindicatos, liderados esta vez pelo das Ciências.

Enquanto que, na sempre rebelde Bayamo, alegres por viver numa nação livre, milhares de habitantes na Sierra Maestra, a mais alta e famosa cordilheira de Cuba, festejaram, na Província de Granma, o dia proletário.

Em massivos desfiles desenvolvidos nas cidades ao pé da montanha deste território, os trabalhadores agrícolas, educadores, da saúde e todos dos os sindicatos, reafirmaram a sua lealdade para com a Revolução e os princípios do socialismo. Santa Clara, a cidade de Che Guevara, ostentou uma homenagem à data: o cumprimento do plano de produção de açúcar, feito conseguido pelos trabalhadores de Villa Clara.

Nas ruas de Ciego de Ávila, lutadores de ontem e de hoje marcharam juntos, como um símbolo de unidade e vontade de defender as conquistas revolucionárias.

Avilenos, como Rodolfo Garcia Valdes, veterano da batalha da Baía dos Porcos, e Ariel Gonzalez, destacado produtor campesino, integraram o compacto bloco de mais de 200 mil pessoas que ocuparam as principais praças e ruas da província.

Enquanto, Espirituanos, durante quase duas horas, marcharam na Praça Major-General Serafin Sanchez Valdivia, com a alegria de ostentar uma taxa de mortalidade infantil de 1,9 por mil nascidos vivos.

Desde a Punta de Maisi, no leste cubano, até o Cabo San Antonio, em Pinar del Rio, ontem os cubanos mostraram as infinitas razões para seguirem fiéis à revolução e o seu socialismo.

Um comentário:

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