quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reflexões do companheiro Fidel - O império por dentro 3ª parte.

O imperio por dentro (Terceira parte)

"CAPÍTULO 15

"O Almirante Mullen compareceu perante o Comitê de Serviços Armados do Senado para sua audiência de confirmação com vistas a um segundo mandato de dois anos, dois dias após a primeira sessão dedicada à estratégia. Em seu depoimento o Almirante se refere à estratégia sugerida por McChrystal e acrescenta que isto "provavelmente signifique mais tropas".

"Quando Obama soube do testemunho de Mullen informou a sua equipe quão descontente se sentia ao saber que Mullen estava apoiando publicamente a estratégia de McChrystal. O Almirante declarou que "o talibã tinha crescido tanto em tamanho como em complexidade", e por isso apoiava os esforços encaminhados para uma contra-insurgência com os recursos adequados. Acaso o Almirante ignorava o que Obama tinha dito apenas dos dias antes? O Presidente não tinha dito a todos os presentes inclusive Mulle, que nenhuma das opções parecia adequada, que era necessário que eles desafiassem suas próprias presunções e que iam ter quatro ou cinco sessões de debate sobre este assunto? O que estava fazendo o principal assessor militar do Presidente ao informar publicamente estas conclusões preliminares?

"Na reunião dos principais do Conselho de Segurança Nacional evidenciava que estavam furiosos. Os Generais e Almirantes constantemente colocavam obstáculos ao Presidente.

"Emmanuel comentou que o que se movia entre o Almirante e Petraeus não era correto, que todo mundo tinha apoiado publicamente a noção de que era necessário enviar mais tropas. O Presidente nem sequer teve uma oportunidade.

"Morrell opinava que Mullen podia ter evitado a controvérsia em sua audiência, simplesmente dizendo que sua função era a de assessor militar principal do Presidente dos Estados Unidos e do secretário de Defesa, e que devia lhe dar suas recomendações a eles primeiro antes de anunciá-las publicamente e que não considerava adequado compartilhá-las antes com o Comitê.

"Morrell pensava que tudo fazia parte da compulsão que Mullen sentia por comunicar-se e fortalecer a proeminência e a estatura de sua posição. Tinha uma página no Facebook, uma conta em Twitter, vídeos em YouTube e um site chamado "As viagens com Mullen: uma conversação com o país".

"O próprio Mullen ao sair ao vestíbulo descobriu que ele mesmo era o tema de uma acalorada controvérsia.

"Emmanuel e Donilon perguntaram-lhe: Como se supõe que nós devemos enfrentar este assunto? Você disse isso, e o que é que nós devemos dizer?

"Emmanuel acrescentou que esta notícia viraria manchetes em todos os noticiários noturnos.

"Mullen ficou surpreso. A Casa Branca sabia de antemão o que ele ia dizer, mas em seu depoimento não tinha dado cifras específicas de tropas. Foi tão amorfo quanto pôde. Mas em sua audiência de confirmação ele tinha que dizer a verdade e a verdade era que ele compartilhava a noção da necessidade de uma contra-insurgência. "Isso é o que eu penso", disse. Qual era sua alternativa?

"Donilon se perguntava por que Mullen usou a palavra "provavelmente", e por que no tinha dito "não sei". Isso teria sido melhor.

"A manchete da primeira página do The Washington Post da manhã seguinte dizia: "Mullen: 'Provavelmente' serão necessárias mais tropas".

"Obama convocou o General aposentado Collin Powell a uma reunião privada no Escritório Oval em16 de setembro. Sendo Republicano Powell dera forte apoio a Obama durante sua campanha.

"Fazendo referência ao Afeganistão, Powell lhe comentou que não se tratava de uma decisão que era tomada de uma só vez, que era uma decisão que teria conseqüências para grande parte de seu governo. Recomendou-lhe: "Senhor Presidente não se deixe pressionar pela esquerda que quer que você não faça nada. Não se deixe pressionar pela direita que quer que você faça tudo. Decida você mesmo, faça-o sem pressa."

"E também lhe aconselhou que não se deixasse pressionar pelos meios de imprensa, que atuasse devagar, que recopilasse toda a informação que necessitasse para garantir que depois ia se sentir à vontade com a decisão tomada.

"Se o senhor decidir enviar mais tropas ou se isso é o que o senhor acha que é preciso fazer, assegure-se de compreender bem o que é que essas tropas vão fazer e faça o possível por ter alguma certeza de que o envio de tropas adicionais redundará em bom sucesso. O senhor não pode garantir o sucesso em um teatro de operações tão complexo como o do Afeganistão, que se complica cada vez mais com o problema do Paquistão ao lado.

"'O senhor tem que garantir que a base deste seu compromisso será sólida porque nestes momentos é um pouco suave' disse Powell fazendo referência a Karzai e à corrupção generalizada existente em seu governo.

"O Presidente não apoiava totalmente uma operação de contra-insurgência, porque isso significava assumir a responsabilidade do Afeganistão por um longo período de tempo.

"O Presidente disse que quando fosse recebida a valoração feita por McChrystal era evidente que todo mundo tinha que se reunir em uma sala a fim de garantir que todo mundo estivesse cantando a partir do mesmo livro de canto.

"CAPÍTULO 16

"Em 29 de setembro Jones convocou os principais do Conselho de Segurança Nacional para um debate de duas horas, que servisse de preparação da reunião do dia seguinte, sem a presença do Presidente.

"Qualquer pessoa que tivesse visto um vídeo da reunião provavelmente ficaria sobressaltado. Após oito anos do começo da guerra, ainda se batalhava por definir quais eram os objetivos principais.

"Biden tinha escrito um memorando de seis páginas exclusivamente para o Presidente, questionando os relatórios de inteligência sobre os talibãs. Os relatórios apresentavam o Talibã como o novo Al Qaeda. Como os talibãs eram os que combatiam contra os estadunidenses, tornara-se usual que os árabes os usbeques, os tadjiques e os chechênios atravessassem a fronteira do Afeganistão para o que eles chamavam "o verão do jihad".

"Biden indicou que estas cifras eram exageradas, que o número de combatentes estrangeiros não ultrapassava os 50 ou os 75 de cada vez.

"Na quarta-feira 30 de setembro o Presidente realizou a segunda reunião para analisar o problema do Afeganistão e do Paquistão. Nesta oportunidade o grupo de assistentes era maior. Petraeus estava presente.

"O Presidente perguntou: "Há alguém aqui que pense que devemos nos retirar do Afeganistão?" Todos ficaram mudos.

"Pois bem", disse o Presidente "agora que podemos prescindir disso, continuemos".

"Obama também queria afastar-se do tema do Afeganistão durante o restante da sessão.

"Comecemos por aquilo que nos interessa, que é realmente o Paquistão, não o Afeganistão", disse. "De fato, se quiserem, podem dizer aos líderes paquistaneses que não vamos sair do Afeganistão".

"Obama estabeleceu as regras para o que restava da sessão. "Realmente quero me centrar nos Estados Unidos. Considero que existem três objetivos chaves. Um deles é proteger os Estados Unidos seus aliados e seus interesses no estrangeiro. Segundo, a preocupação a respeito da estabilidade e as armas nucleares nas mãos do Paquistão. E se centro minha atenção nos Estados Unidos existe por acaso alguma diferença entre os perigos que emanam da Al Qaeda ou do Talibã?"

"Lavoy e Petraeus fizeram suas intervenções. MacChrystal fez uma apresentação sobre o que ele chamava "O Caminho" para sua valoração inicial.

"Obama expressou: 'Ora bem, vocês fizeram seu trabalho, mas há três novos acontecimentos: os paquistaneses estão se comportando melhor; a situação no Afeganistão é ainda mais séria do que o que prevíamos; e as eleições afegãs não resultaram o ponto de viradela que esperávamos um governo mais legítimo".

"Biden era em favor da conjectura, impugnada pelo Presidente de que o Paquistão evoluiria da mesma forma que evoluiria o Afeganistão.

"Robert Gates propunha ter em conta os interesses no exterior e os aliados.

"Finalizando a reunião Hillary perguntou de que forma seriam utilizadas as tropas adicionais, aonde iriam, se iam na qualidade de assessores, e como seriam aplicadas as lições aprendidas no Iraque.

"As análises de inteligência ao mais alto nível nunca foram concludentes acerca de uma ação no Afeganistão nestes momentos. Um Afeganistão completamente desestabilizado cedo ou tarde desestabilizaria o Paquistão. De modo que a pergunta diante do Presidente e sua equipe era a seguinte: Podiam os Estados Unidos assumir esse risco?

"Gates se reuniu com o embaixador paquistanês, Haqqani nos Estados Unidos. Tinha que fazer-lhe chegar uma mensagem explícita do Presidente: não sairíamos do Afeganistão. Haqqani se referiu a uma longa lista de coisas que o exército paquistanês necessitava. O Congresso tinha aprovado um fundo de 400 milhões de dólares em maio para melhorar o arsenal da contra-insurgência. Haqqani abordou o problema dos 1,6 bilhão que os Estados Unidos deviam ao exército do Paquistão por lhe permitir levar a cabo operações militares ao longo da fronteira. Depois do 11 de setembro, os Estados Unidos tinham criado uma conta de gastos a favor do Paquistão e de outros países, chamada Fundo de Apoio à Coligação, com a qual se reembolsava aos aliados pela ajuda prestada.

"CAPÍTULO 17

"Obama se reúne com um grupo bipartidário de aproximadamente 30 líderes do Congresso com o fim de lhes dar uma informação atualizada sobre a revisão da estratégia.

"Vários legisladores criticavam o enfoque de Biden que defendia uma ofensiva antiterrorista. Interpretavam isso como uma forma de reduzir a presença dos Estados Unidos.

"Biden esclareceu que não estava defendendo uma política que implicasse uma operação realizada usando apenas as Tropas Especiais.

"O Presidente teve que esclarecer que ninguém estava falando de abandonar o Afeganistão.

"McCain disse que apenas esperava que a decisão não fosse tomada ligeiramente e que respeitava o fato de que a decisão devia ser adotada por Obama como Comandante-em-Chefe.

"Obama lhe respondeu: "Asseguro-lhe que não estou tomando nenhuma decisão de maneira ligeira. Você tem toda a razão. Quem tem que tomar a decisão, sou eu como Comandante-em-Chefe'.

"Obama continuou dizendo: 'ninguém sente tanta urgência em tomar esta decisão - e fazê-lo de maneira correta - como eu.'

"Nesse mesmo dia às 15h30 da tarde Obama voltou a reunir sua equipe para analisar a situação do Paquistão.

"O consenso dentro da comunidade de inteligência era que a situação do Afeganistão não ia ser resolvida se não houvesse relações estáveis entre a Índia e o Paquistão.

"Mullen afirmava que os programas de cooperação entre os exércitos dos Estados Unidos e de Paquistão atingiram um montante de quase 2 bilhões anuais em equipamentos, treinamentos e outras empresas.

"Houve sugestões de abrir novas instalações no Paquistão no intuito de infiltrar fontes de informação nas tribos e incluir assessores militares estadunidenses nas unidades paquistanesas.

"Obama aprovou todas as ações no terreno. Não era usual receber uma ordem imediata do Presidente, porque até então nas sessões de trabalho se falava muito e não se tomavam decisões.

"CAPÍTULO 18

"Finalmente no dia 8 de outubro McChrystal tinha a oportunidade de apresentar sua opção para incrementar as tropas só antes os principais (Obama não estava presente).

"A essência de sua exposição, com 14 slides, era que as condições no Afeganistão eram muito piores do que se pensava e que apenas uma ofensiva contra-insurgente que contasse com plenos recursos podia remediar a situação.

"Jones disse que ainda havia perguntas sem respostas, e anotou no seu caderno que era impossível pôr em prática qualquer estratégia para o Afeganistão que não abordasse o problema dos santuários no Paquistão.

"McChrystal colocava três opções:

"1. de 11 000 militares para treinar as forças de segurança afegãs.

"2. 40 000 soldados para proteger a população.

"3. 85 000 soldados para atingir o mesmo objetivo.

"McChrystal esclareceu que o objetivo neste caso não era derrotar o Talibã, senão degradá-lo, ou seja, impedir que voltasse a controlar partes chaves do país.

"Hillary perguntou se era possível levar a cabo a missão de degradação com menor número de tropas e o General lhe respondeu que não, que ele defendia a presença de 40 000 soldados.

"No dia seguinte Obama acordou com a notícia que lhe tinham outorgado o Prêmio Nobel da Paz.

"Nessa mesma tarde, às 14h30 todos os membros do Conselho de Segurança Nacional teriam uma sessão de trabalho com o Presidente. Ele começou a reunião pedindo-lhes que dissessem o que deveria ser feito com a guerra.

"Lavoy começou falando sobre o Paquistão e se obsessão com a Índia, e que os paquistaneses tinham reservas acerca do compromisso dos estadunidenses.

"McChrystal disse que a menos que a missão mudasse, ele apresentava as mesmas opções.

"Eikenberry resumiu em 10 minutos suas opiniões, que eram bastante pessimistas. Concordava com o fato de que a situação estava-se deteriorando e que era preciso enviar mais recursos, mas achava que a ofensiva contra-insurgente era muito ambiciosa.

"Gates lembrou que todos tinham proposto apenas três opções:

"1. Contra-insurgência, quer dizer, construção da nação.

"2. Antiterrorismo, que muitas pessoas acham que se trata de mísseis lançados de um navio no oceano.

"3. Antiterrorismo plus, a estratégia proposta pelo Vice-presidente.

"Mas, evidentemente, existiam mais opções e não apenas estas três. Gates acrescentou que era preciso redefinir o objetivo e que provavelmente os Estados Unidos tentavam conseguir ainda mais do que eles podiam alcançar.

"Petraeus concluiu: 'Nós não vamos destruir o Talibã, mas precisamos negar-lhe o acesso a zonas povoadas e a linhas de comunicação chaves para freá-los.'

"Biden perguntou: 'Qual seria a melhor estimativa de tempo para que as coisas desenvolvam-se na direção correta? Se dentro de um ano não houver um progresso palpável, o que faremos?

"Não houve resposta.

"Biden insistiu: 'Se o governo não melhorar e vocês recebessem tropas, qual seria o impacto?'

"Eikenberry respondeu que, apesar de que os últimos oito anos não tinham sido muito alentadores, houve pequenos progressos e que era possível capitalizá-lo, mas que era impossível esperar avanços significativos nos próximos seis a doze meses.

"CAPÍTULO 19

"Foi a vez de Hillary na reunião do dia 9 de outubro. Hillary disse que o dilema era decidir o que era o fundamental, se enviar mais soldados ou um melhor governo, que para evitar o colapso precisava-se de mais tropas, mas que isso não garantiria o progresso.

"Perguntou se era possível alcançar os objetivos no Afeganistão e no Paquistão sem o comprometimento de enviar mais tropas. Ela mesma respondeu que a única forma de conseguir que o governo mudasse era enviando mais tropas, mas que ainda assim não havia nenhuma garantia que isso resultasse.

"Acrescentou que todas as opções eram difíceis e insatisfatórias e disse: 'Nós temos sim um interesse de segurança nacional visando garantir que o Talibã não nos derrote. O mesmo acontece com a destruição de Al Qaeda, que seria difícil sem o Afeganistão. É uma opção extremamente difícil, mas as opções são limitadas, a menos que nos comprometamos e consigamos uma vantagem psicológica.'

Mullem apoiou outros comentários de linha dura. Dennis Blair sugeriu que a política interna podia ser um problema pelo número de baixas, pois no mês anterior essa cifra atingiu 40, o duplo do número alcançado no ano anterior. Ele se perguntava se valeria a pena. A resposta era que o povo o apoiaria enquanto acreditasse que havia avanços.

Pela primeira vez, o Presidente teria uma estratégia elaborada por todos os membros do gabinete de guerra, e nós poderemos dizer ao povo dos Estados Unidos o que estamos fazendo', disse ele.

"Panetta opinava o seguinte: 'Você não saem daí. Não pode derrotar o Talibã.' 'Eles não estavam falando sobre a possibilidade de implantar uma democracia no estilo da democracia de Jefferson no Afeganistão', dizia Panetta, quem achava que essa era a base para reduzir a missão dos Estados Unidos e aceitar Karzai, apesar de seus defeitos. Segundo Panetta, a missão era lutar contra Al Qaeda e garantir que não existissem santuários. Era preciso trabalhar com Karzai.

"Susan Rice disse que ainda não tinha tomado uma decisão, mas que achava que era preciso reforçar a segurança no Afeganistão para derrotar Al Qaeda.

"Holbrooke disse que precisavam de mais tropas; a questão era saber quantas e como usá-las.

"John Brennan perguntava o que se tentava conseguir, visto que as decisões sobre segurança que se adotariam aqui também seriam aplicadas em outras regiões. Se era um governo não corrupto, que oferecia serviços a toda a população, isso não se conseguiria enquanto ele estivesse vivo. 'É por isso', dizia ele, 'que as palavras 'sucesso', 'vitória' e 'ganhar' complicam nossa tarefa.'

"Tinham transcorrido já duas horas e meia. O Presidente disse que essas reuniões deram como resultado uma definição útil do problema, que estava surgindo uma nova definição.

"'Isto não o vamos resolver hoje', disse Obama. 'Já reconhecemos que não podemos derrotar completamente o Talibã.'

"Obama disse que se ele aprovasse o envio de 40 000 soldados, isso não bastaria para uma estratégia de contra-insurgência que abrangesse todo o país.

"Obama perguntava se era possível levar os afegãos ao ponto de que eles permitam aos Estados Unidos retirar-se em um período de dois, três, quatro anos.

"'Não podemos manter um compromisso por tempo indefinido nos Estados Unidos', disse Obama. 'Não poderemos manter o apoio interno e o de nossos aliados sem dar alguma explicação que inclua os limites de tempo.'

"Holbrooke regressou para seu escritório no Departamento de Estado, onde o pessoal queixava-se de serem mantidos acordados toda a noite, lavrando analises que ninguém lia.

"Holbrooke respondeu que a pessoa à qual as encaminhavam sim as lia. Que as noites sem dormir não tinham sido em vão e que deviam preparar um novo pacote de relatórios para o Presidente. "Assim conclui a síntese dos capítulos 19 dos 33 que tem "As guerras de Obama".

Ontem foi anunciada a publicação quase simultânea, de outro livro. Conversando comigo mesmo", com prefácio de Barack Obama. Mas, desta vez a edição será lançada em 20 idiomas. Segundo é afirmado, contém cartas e documentos importantes da vida de seu autor: nosso conhecido e prezado amigo Nelson Mandela.

Nos últimos anos de seu cruel prisão, os Estados Unidos transformaram o sinistro regime da apartheid em uma potência nuclear, fornecendo-lhe mais de meia dúzia de bombas nucleares destinadas a golpear as forças internacionalistas cubanas para impedir o seu avanço no território ocupado pela África do Sul na Namíbia. A esmagadora derrota do exército da apartheid no sul de Angola deu cabo do infame sistema.

Nossos representantes na Espanha prometeram adquirir e enviar de imediato cópias do livro, cujo lançamento estava anunciado para hoje 12 de outubro. Mas, quase às 18h nada se sabia ainda, porque era feriado na Espanha e as livrarias não vendiam. Completaria-se o 518º aniversário do dia em que fomos descobertos e a Espanha virou império.

Continuará amanhã.

Fidel Castro Ruz

12 de outubro de 2010.

19h12

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