domingo, 25 de abril de 2021

Cuba é livre e democrática

Depois de editorial ignorando fatos e caluniando Cuba, embaixador cubano responde à Folha de São Paulo: “A verdade está nos fatos”
Presidente Cubano durante Congresso do Partido Comunista de Cuba | Foto Fotos: Estudios Revolución 

Por Rolando Gómez González no site do PT 

A Embaixada de Cuba acompanha o portal de notícias da Folha diariamente, por ser um meio transcendente no cenário informativo do Brasil. Mas nos deixou indignados o editorial “Nuances da ditadura” (22/4), que calunia o nosso país. Não vale nem a pena discutir o termo “ditadura” do título. Poderia ser objeto de esclarecimentos em outro momento.

Governo popular 

Temos um sistema político que goza de ampla participação popular, desde a adoção de suas leis, incluindo a Constituição, até o aproveitamento dos direitos primordiais de todos os cidadãos, sem exclusão, ao trabalho, à moradia e aos serviços e direitos, como a saúde, a educação, a segurança. Em todos os planos, a dignidade plena.

Cuba é livre e democrática 

Não temos crianças nas ruas pedindo dinheiro ou trabalhando nem desnutrição infantil. Todos estudam e são felizes. Um projeto diferente que merece respeito e é apoiado e defendido pela imensa maioria do povo cubano. Se a Revolução Cubana não fosse profundamente livre e democrática não estaria no poder, nem os cubanos haveriam resistido mais de 60 anos a bloqueios e agressões, nem praticado a solidariedade com o mundo, nem saberíamos apreciar a dignidade que nos mantém e a vida que se nos negam.

Economia e bloqueio dos EUA

As referências à “sempre claudicante economia cubana”, “um país que vivenciou décadas de fracassado planejamento estatal”, sem mencionar a causa principal de nossos problemas, ignora e deturpa nossa realidade.

As penúrias económicas de Cuba e a angústia de seu povo pela escassez e dificuldades têm como causa essencial a guerra não convencional nem declarada dos Estados Unidos da América e de seus aliados contra Cuba, cujo principal expoente é o “bloqueio” genocida que pretende, em vão, render nosso povo pela fome e doenças.

Seu propósito estava claro em um documento oficial do governo norte-americano que perdeu o sigilo e que dizia que “o único modo previsível de tirar apoio interno (ao governo cubano) é mediante o desencanto e a insatisfação que surjam do mal-estar econômico e das dificuldades materiais… Há que empregar rapidamente todos os meios possíveis para debilitar a vida econômica de Cuba… uma linha de ação que… consiga os maiores avanços na privação à Cuba de dinheiro e suprimentos, para reduzir seus recursos financeiros e os salários reais, provocar fome, desespero e a queda do governo”.

Esse propósito qualifica como genocídio na Convenção das Nações Unidas para a prevenção e a sanção desse delito de genocídio, que entende como tais os atentados graves contra a integridade física ou mental dos membros de um grupo humano e a submissão intencional do grupo a condições de existência que levarão a sua destruição física total ou parcial (Art.1.b y 1.c).

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Esse bloqueio criminal causou danos imensos à economia cubana em 60 anos, superiores, a preços constantes de ouro, a um trilhão de dólares. Seu caráter extraterritorial e violador do direito internacional e da carta das Nações Unidas gerou a condenação quase unânime da comunidade internacional. Também por seu caráter injusto, abusador e eticamente inaceitável.

Cuba antes do socialismo

Fomos, antes da Revolução, uma ilha neocolonizada, monoprodutora, monoexportadora, analfabeta, submetida ao desígnio ianque. A Revolução a transformou. Nossos indicadores de saúde, de educação, de segurança; nossos resultados científicos e esportivos; a felicidade das nossas crianças; a igualdade de oportunidades para todos… Tudo são conquistas a que não renunciaremos, apesar das graves consequências do bloqueio e das agressões contra nosso projeto revolucionário. Pelo bem de Cuba e dos cubanos.

Conquistas sociais 

Não conseguimos ter uma economia robusta sobretudo pelo bloqueio e agressões desde o início da Revolução, porém alcançamos uma economia capaz de defender-se da primeira potência militar e econômica do mundo e manter e consolidar conquistas sociais que hoje são um idílio, inclusive para países desenvolvidos.

Analisem os indicadores de desenvolvimento humano do nosso país e os resultados frente à pandemia. Eles falam por si só.

Rolando Gómez González, encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil.

2 comentários:

  1. Cuba significa para o mundo capitalista que vive em frente a ilha um grande obstáculo,há nos estados unidos muita miséria que os turistas não veem e o governo não mostra.Duvido que encontraram em Cuba esse tipo de problema social....o governo trabalha para o povo......só isso ................kkk...................

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  2. Parabéns a Cuba e seu povo na luta continua contra a opressão e escravidão capitalista imposta a varios povos pelos gringos

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