sexta-feira, 26 de julho de 2013

Raúl Castro: a Revolução cubana continuará jovem


Santiago de Cuba, 26 de julho - Prensa Latina

A Revolução cubana continuará sendo jovem, afirmou hoje aqui o presidente Raúl Castro ao encerrar o ato central pelo aniversário 60 do assalto ao quartel Moncada, ao que participaram vários governantes latino-americano e caribenhos.

Esta continuará sendo a revolução socialista dos humildes, pelos humildes e para os humildes, destacou o mandatário no mesmo cenário no qual há seis décadas participou do acontecimento histórico comandado por Fidel Castro.

Disse que está em marcha na ilha "o processo de transferência paulatina e ordenada às novas gerações das principais responsabilidades de direção".

Mais de 70 por cento da população cubana nasceu após o triunfo da Revolução, indicou o chefe de Estado.

Foram jovens os que acompanharam Fidel Castro naquele 26 de julho de 1953, disse e assegurou que as novas gerações de cubanos "continuarão defendendo os ideais revolucionários".

Pareceria um milagre que 60 anos depois estejamos vivos vários dos participantes naqueles acontecimentos sobre os quais se desatou a sede de vingança da ditadura, referiu.

Qualificou de sonhos os ideais que impulsionavam Fidel Castro e seus companheiros, mas evocou que cinco anos, cinco meses e cinco dias depois lhe tocou cumprir a ordem do líder da Revolução de exigir e obter a rendição do quartel Moncada.

Fez uma recontagem histórica do processo revolucionário cubano que, enfatizou, se manteve firme apesar das tentativas de isolar o país e rendê-lo pela fome com o bloqueio imposto por Estados Unidos.

A solidariedade com Cuba expressa o quanto mudou a América Latina desde o assalto ao quartel Moncada, apontou o governante, que teve palavras de agradecimento para os presidentes da Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Uruguai que lhe acompanharam no ato.

Também para os chefes de governo de Dominica, San Vicente e as Granadinas, Antígua e Barbuda e Santa Luzia, que compartilham com Cuba a condição insular e a integração na Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA).

Jamais nos faltou o respaldo dos povos de todos os continentes, em particular desta região, que unida em sua diversidade avança em sua segunda independência, proclamou.

Reconheceu o apoio de vários países para a reconstrução dos danos provocados em Santiago de Cuba pelo furacão Sandy em outubro do passado ano. Não se fez esperar o maior dos apoios recebidos, enviado pelo presidente Hugo Chávez, indicou.

Explicou que estão em marcha programas governamentais que, com a intervenção direta da população, mostram avanços na recuperação de moradias e infraestrutura, particularmente afetadas nesta zona oriental da ilha.

Em seu discurso, de uns 40 minutos, Raúl Castro rendeu homenagem "ao invicto comandante em chefe da revolução bolivariana em Venezuela, discípulo avantajado dos próceres da independência latino-americana e caribenha".

Opinou, também, que o processo bolivariano tem a condução firme do presidente Nicolás Maduro e qualificou de incontrolável a marcha das transformações que têm lugar na Bolívia e Equador.

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