segunda-feira, 2 de abril de 2012

"The New York Times" reconhece que Cuba foi peça chave no combate ao cólera no Haiti

Ás vezes, nem mesmo eles conseguem esconder a realidade: a humanidade cubana
Foto: The New York Times
Do Granma

Uma extensa reportagem publicada hoje pelo (01/04) New York Times, sobre a situação da saúde no Haiti, reconhece que a intervenção de Cuba foi fundamental para detectar os primeiros casos de cólera e essencial para o seu enfrentamento, que, em 17 meses, matou mais de 7.050 haitianos e adoentou outras 531 mil pessoas.

O jornal disse que desde o início do surto, só a Brigada Médica Cubana e os Médicos Sem Fronteiras, com financiamentos próprios, "lidaram com a grande maioria dos casos".

"Não fazia sentido. Todos estavam no Haiti. Havia a maior densidade de agentes humanitários de todo o mundo, mas os cubanos e nós tratávamos dos doentes", admitiu ao diário estadunidense, Yann Libessart, porta-voz da Médicos Sem Fronteiras.

Ele garantiu ao jornal que o tratamento oferecido pelos cubanos, incluindo antibióticos entregues gratuitamente aos pacientes, impediu a morte de milhares de haitianos.

"As autoridades de saúde em todo o mundo, preocupados com o custo e a resistência aos medicamentos, no início, estavam contra a aplicação de antibióticos e afirmaram que deveriam ser reservados para casos graves".

A presença por 13 anos da cooperação médica no Haiti é um desses esforços humanitários vítimas do silêncio e da censura arbitrária e premeditada da mídia.

Os meios de comunicação internacionais têm ignorado durante anos os esforços e solidariedade de nosso país (Cuba).

Tradução: Blog Solidários.

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