quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cuba entre os melhores países para cuidar de crianças doentes, diz Save The Children

Fonte: CUBA DEBATE do dia 06/09/2011
Tradução para o Solidários: Michelli Zimmermann Souza

As crianças doentes têm um menor risco de morrer na Suíça, segundo um ranking divulgado ontem pela organização dos direitos da criança Save The Children, o que coloca Chade em último lugar e Cuba em um excelente 8º lugar, entre 161 países.

A análise é baseada em três indicadores: a proporção de médicos, enfermeiros, parteiras e outros profissionais de saúde por 1.000 habitantes; a proporção de crianças vacinadas contra difteria, tétano e coqueluche; e a proporção de mulheres que dão à luz na presença de uma parteira.

A Suíça ocupa o primeiro lugar de acordo com esses critérios, seguida pela Finlândia, Irlanda e Noruega. Cuba ocupa a oitava posição - primeira nação latino-americana nesse ranking - à frente, por exemplo, da Alemanha (10 ª), da Rússia (11), da França (12), do Reino Unido (14) ou dos Estados Unidos (15).

Uruguai ocupa a posição 31, imediatamente à frente da Espanha, e Brasil o 35. México (65), Chile (80), Colômbia (85), Panamá (88), El Salvador (89), Costa Rica (90), Venezuela (93), Equador (95), Peru (99) e Bolívia (107) são os outros países latino-americanos considerados na classificação.

Os últimos cinco listados são Nigéria, Etiópia, Laos, Somália e Chade. Entre os 20 últimos classificados 13 são países africanos.

"Esta análise mostra que as crianças nesses países" africanos, que necessitam de profissionais do ramo da saúde "têm cinco vezes mais chances de morrer do que nos países que estão no alto da classificação", indica a ONG Save The Children.

Em termos globais, Save The Children "enfatiza a falta de mais de 3,5 milhões de médicos, enfermeiros, parteiras e agentes comunitários de saúde em todo o mundo", segundo um comunicado dessa ONG.

"Sem os profissionais de saúde, não se pode administrar qualquer vacina, ou prescrever qualquer medicação e as mulheres não podem obter ajuda durante o parto. Doenças como pneumonia e diarréia, que são fáceis de curar, tornam-se mortais", diz Save The Children.

A ONG também pede aos países ricos para "aumentar o financiamento em favor da saúde" e sublinha que "globalmente, faltam dois terços dos meios necessários para alcançar o acesso universal aos cuidados de saúde para todas as mães e crianças".

"No momento, a sobrevivência de uma criança depende do lugar no mundo em que nasce. Nenhuma mãe deveria assistir, impotente, o seu filho crescer doente ou morrer diante de seus olhos, simplesmente porque não há ninguém treinado para ajudar", diz no comunicado Aboubacry Tall, diretor regional da Save The Children-UK para o centro e o oeste da África.

Nenhum comentário:

Postar um comentário