segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Homenageam cubanos desaparecidos pela ditadura militar argentina.

Fonte: CUBAVISION 
Tradução: Lilian Back - Blog Solidários

A memória de dois jovens diplomatas cubanos assassinados e desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina foi exaltada em Buenos Aires, com a colocação de uma placa no local onde eles foram sequestrados há 35 anos. 

A morte foi o preço excessivo a que Jesús Cejas Arias Hernandez Crescencio Galañena tiveram que pagar por serem representantes da solidariedade e do exemplo da Revolução Cubana, disse a jornalista Stella Calloni na cerimônia de domingo no bairro de Belgrano. 

Calloni lembrou que em meados de 1970 várias missões diplomáticas da ilha foram vítimas de reiterados ataques de organizações terroristas estabelecidas em Miami, EUA, e lideradas por contra-revolucionários cubanos "que ainda gozam de impunidade", denunciou.

Ressaltou ainda que a comemoração do desaparecimento de Galañena Hernandez e Cejas Arias há 35 anos também representa um novo desafio: fazer todo o possível para garantir a libertação dos cinco lutadores antiterroristas cubanos presos injustamente nos EUA desde 1998. Devemos lutar pela liberdade de Fernando González, Ramon Labañino, Antonio Guerrero, Gerardo Hernández e René González, porque fazê-lo é também lutar pela dignidade e pela vida, disse ele. A placa comemorativa colocada na esquina das ruas La Pampa e Arribeños foi feita semanas atrás na sede da Embaixada de Cuba em Buenos Aires, por pioneiros e jovens da missão estatal cubana na Argentina e por integrandes da Associação de Barrios pela Memória. 

O julgamento dos crimes de lesa humanidade cometidos no centro de detenção clandestino Automotive Orletti reconheceu e assegurou que os dois diplomatas cubanos foram detidos, torturados ali e em seguida desapareceram, como parte do genocídio que viveu a Argentina após o golpe de 24 de Março 1976. 

 Como resultado do processo, o Tribunal Oral Federal número Um de Buenos Aires condenou à prisão perpétua por crimes contra a humanidade o ex-general Eduardo Cabanillas, quem chefiava o também chamado "Jardim". Além disso, sancionou com 25 anos de prisão os ex-agentes da Secretaria de Inteligência de Estado (SIDE), Eduardo Rufo e Honorio Martinez, e com 20 anos ao ex-membro do Batalhão 601 Inteligência do Exército Raul Gulielminetti, apelidado de "capitão Guastavino." Fonte: Prensa Latina

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