Brigada europeia José Martí realiza trabalho voluntário em Cuba

Fonte: PRENSA LATINA

Havana, 6 jul (Prensa Latina) A Brigada Europeia José Martí, de solidariedade a Cuba, realizará hoje trabalho voluntário em apoio à produção do país e assistirá a uma conferência sobre o terrorismo de estado do governo norte-americano contra a ilha.

Os amigos europeus dos cubanos compreenderão a respeito da política atual da administração de Barack Obama para com a Revolução Cubana, em palestra que dará o Doutor em Ciências Históricas Néstor García Iturbe.

Ontem, no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella, em Artemisa, os brigadistas realizaram uma jornada a favor da libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos há 13 anos nos Estados Unidos.

Os Cinco, como são denominados na campanha internacional por sua liberdade, estão presos nesse país do norte por alertar Cuba sobre atos violentos de grupos anticubanos, que atuam livremente em Miami contra o país caribenho.

Eles receberam fortes condenações de até dupla prisão perpétua, depois de um julgamento de caráter político e viciado em Miami, violatório de leis estadunidenses e do Direito Internacional.

Têm sido submetidos a duro regime carcerário, que inclusive lhes impede de receber visitas de esposas e familiares próximos, e em ocasiões os castigaram com longos confinamentos em solitárias, de até 17 meses.

Desde maio de 2005, o Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da Comissão de Direitos Humanos da ONU solicitou a Washington a imediata libertação de ditos cubanos, mas continuam em prisão.

Os 137 brigadistas, de 19 países europeus, dialogaram com familiares dos Cinco e participaram de um encontro interativo em apoio à campanha internacional por sua libertação, no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella.

Mirtha Rodríguez, mãe de Antonio Guerrero, um dos Cinco, expressou que a justiça norte-americana não quer ver a humanidade de seus filhos, capazes de deixar suas famílias para ir defender seu povo, pela necessidade de deter o terrorismo contra Cuba.

Condenou-se a um povo e a um país por ódio e vingança, continuou Rodríguez, e a homens bons que só lutaram para que em seu país tenha paz.