As formas como o Imperialismo ataca Cuba são ridículas, mas não tem alternativa.

por Robson Luiz Ceron - Blog Solidários

O front de batalha dos EUA contra Cuba  se centra em dois elementos bastante claros: o bloqueio econômico e os mercenários.

O bloqueio atrapalha Cuba imensamente, mas, não alcança o objetivo dos Estados Unidos, a derrocada da Revolução Socialista - quase 50 anos de bloqueio são prova cabal desta ineficiência.

Por outro lado, os mercenários financiados pelos EUA, criam para estes uma auto-ilusão da existência de uma oposição minimamente concreta em Cuba. O que não é verdade.

Os mercenários, primeiro, são personagens desconhecidos dos cubanos. Pergunte a um cubano comum quem é a "famosa" Yoani Sánchez e, possivelmente, terá como resposta: Quem?

Ademais, além de serem personagens virtualmente construídos pela mídia burguesa internacional, sem vínculos com o povo, as suas atividades são execradas pelos cubanos, Até mesmo porque, o povo cubano sabe que estas pessoas fazem isto em nome apenas do dinheiro que recebem, ou seja, mercenários.

Não é de estranhar que chamam a estes de “gusanos”, isto é, vermes!

Não há a mínima oposição consistente em Cuba: em movimentos populares, sindicatos, organizações representativas, etc. Os mercenários formam um quadro de verdadeiros "quatro gatos pingados", pagos pelos EUA.

E os Estados Unidos sabem disto, mas não podem admitir a verdade. Por isso, transmitem a mundo inteiro qualquer "manifestação" dos seus subordinados. Por isso, tratam de dar evidência a sua mercenária queridinha, a blogueira mor, o verme Yoani. Em um processo de tentar iludir a si mesmo e a opinião pública mundial.

Quanto ao Bloqueio, embora o completo fracasso em abafar a Revolução, os Estados Unidos não podem se dar ao luxo de dispensá-lo, posto que, de fato, as sanções econômicas causam enormes prejuízos à economia cubana. Fator que não existisse, poderia permitir um maior desenvolvimento econômico da Ilha, o que reforçaria ainda mais a Revolução e contrariaria, ainda mais, os interesses burgueses e capitalistas do Imperialismo.

Estas contradições são tão fortes, que as promessas de um presidente "diferente" (Obama), se esvaem em palavras ao vento.

O imperialismo não tem alternativa, a não ser permanecer nesta política de bloqueio e de vermes, embora saibam dos infinitos limites destas frentes de batalha.