quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

500 mil cubanos trabalharam pela causa africana nesses 50 anos de revolução

Mais de meio milhão de cidadãos cubanos trabalharam em diversos países do continente africano nos últimos 50 anos, contribuindo para a sua independência ou para o respectivo desenvolvimento, anunciou nesta terça-feira (14/12), em Pretória (África do Sul), o membro do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Jeorge Resquel Baldeza.
O dirigente interveio na troca de experiência de aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais entre delegações das repúblicas de Angola e de Cuba, no contexto do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes (FMJE), promovido, de 13 a 21 na cidade de Pretória, , pela Federação Mundial da Juventude Democrática.

Segundo Resquel Baldeza, as relações de amizade e cooperação entre Cuba e os países do continente africano são históricas e de irmandade, já que africanos contribuíram na luta cubana e cubanos na conquista da causa destes povos.
Assim, citou que militares e trabalhadores civis cubanos desempenharam funções a favor de países como Angola, Argélia, África do Sul, Congo, Namíbia, Guiné Bissau, entre outros, em diversas etapas, quando solicitados pelos respectivos povos ou governos.
Anunciou que Cuba continuará a ajudar na causa dos povos africanos e, quiçá, “algum dia será possível dizer que cerca de um milhão de cubanos trabalharam a favor de nossos irmãos de África”.
Delegações de Cuba e de Angola trocaram presentes no Dia de África (14). A comitiva angolana, composta por 350 pessoas, é orientada pelo deputado Sérgio Luther Rescova Joaquim.
Neste festival, que acontece de cinco em cinco anos e agora discute o lema “Por um mundo de paz, solidariedade e transformação, derrotaremos o imperialismo”, a delegação angolana congrega militantes da organização juvenil do MPLA (JMPLA), estudantes, músicos, jornalistas e artistas plásticos.
Estes festivais mundiais começaram a realizar-se após a segunda guerra mundial, em 1947, na sequência da necessidade dos movimentos juvenis se unirem em torno de questões que afetam os jovens e os povos de todo o mundo.
O último festival aconteceu em 2005 na cidade de Caracas, Venezuela, sob o lema “Pela solidariedade e a paz, lutamos contra o imperialismo e a guerra”, congregando 25.145 participantes integrados em 90 delegações, cada uma representando um país.

Fonte: Vermelho

Um comentário:

  1. Gente, 500 mil cubanos trabalham na África nestes 55 anos de "revolução", e, por isso que a África é uma merda como Cuba!

    ResponderExcluir