sábado, 13 de novembro de 2010

Sangue cubano Pela Independência de Angola

Por Marianela Martín González - Juventud Rebelde.
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários.

"A Operação Carlota foi uma extraordinária façanha de nosso povo, especialmente da juventude, das dezenas de milhares de combatentes do Serviço Militar da ativa e da reserva, que voluntariamente cumpriram um dever internacionalista".

Isto foi destacado pelo general de divisão e herói da República de Cuba, Samuel Rodiles Planas, durante o ato político cultural pelo 35º aniversário da Proclamação da Independência de Angola, e da presença da missão militar cubana naquele país irmão, realizada na Sala Universal das Forças Armadas Revolucionárias, na quinta-feira.

Rodiles Planas relatou que a chamada Revolução dos Cravos em Portugal, que ocorreu em abril de 1974, favoreceu a luta do Movimento para a Libertação de Angola (MPLA), e levou a assinatura de acordos com Portugal e, na data de 11 de novembro de 1975, a Proclamação da Independência do país Africano.

Contudo, em meados de Outubro de 1975, disse ele, as tropas regulares do Zaire e forças mercenárias, reforçadas com armamento pesado e assessores militares sul-africanos se preparavam para lançar ataques no norte de Angola. No sul ameaçava um perigo maior: colunas brindadas sul-africanas entraram no país e avançaram rapidamente para ocupar Luanda antes da Proclamação da Independência.


Até então, disse Rodiles Planas, não havia nenhuma unidade do Exército Regular Cubano em Angola, apenas algumas centenas de instrutores militares que chegaram ao país semana antes em resposta ao pedido do presidente Agostinho Neto.

"Somente quando a invasão estrangeira era um fato consumado, a pedido do MPLA e do seu líder histórico, o nosso Partido e Governo, chefiados pelo Comandante-em-chefe, Fidel Castro Ruz, soberanamente decidiu enviar tropas das FAR e do Ministério do Interior para Angola, para enfrentar a agressão do apartheid". "

O embaixador de Angola em Cuba, António José Condessa de Carvalho, agradeceu ao povo cubano a sua solidariedade, pelo qual foi finalmente libertada a nação Africana, cujos avanços econômicos têm sido crescentes depois da vitória.

O membro do Bureau Político e vice-presidente do Conselho de Estado Cubano, Esteban Lazo Hernández presidiu a cerimônia, que contou com a participação de 500 cubanos internacionalistas que representarão aqueles que ajudaram o povo angolano quando o apartheid quis retirar-lhes a sua independência.

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