Crianças descansam na sala de aula em Cuba | Foto: Dentro da escola |
Estudantes brasileiros passam a maior parte das aulas copiando instruções escritas na lousa pelo professor, não participam ativamente das atividades, ficam entediados em vários momentos e se distraem rabiscando no caderno ou conversando com colegas.
Com isso, têm dificuldades em entender conceitos, resolver problemas e não chegam a aprender o conteúdo dos livros didáticos. O cenário é retratado em pesquisa feita pelo americano Martin Carnoy, professor de economia da educação da Universidade Stanford (EUA) e consultor em políticas de recursos humanos do Banco Mundial e Unesco.
O pesquisador filmou aulas de matemática da 3ª série das escolas brasileiras, chilenas e cubanas – traçando uma comparação entre métodos e desempenho dos alunos de cada um desses países. “O professor no Brasil passa mais tempo escrevendo na lousa de costas para o aluno.
Já os chilenos e principalmente os cubanos interagem com os alunos, resolvendo com eles os problemas a partir dos seus próprios erros, seguindo um currículo definido”, explica Carnoy, que apresentou ontem os resultados em seminário da pela Fundação Lemann em São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário