sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cuba pede libertação dos cinco antiterroristas presos nos EUA

Painel na Praça da Revolução em Havana pedindo a libertação dos Cinco Cubanos | Foto: Wikimedia Commons

Da Prensa Latina 

Cuba voltou a referir ao caso dos cinco lutadores anti-terroristas que permanecem em cárceres estadunidenses há 11 anos,  no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

O embaixador cubano em Genebra, Juan Antonio Fernández, abordou o tema em ocasião da discussão interativa com os Relatores sobre Independência de Juízes e Advogados, Liberdade de Opinião e Expressão.

E em torno do assunto sobre a independência de juízes e advogados, o diplomata felicitou em especial o fato de que o relator aborde os parâmetros necessários para garantir de maneira efetiva a independência dos magistrados.

No entanto, Fernández pontuou que para Cuba é importante que se tivesse incorporado à análise do impacto na atuação imparcial dos tribunais, fatores tais como imprensa manipuladora que incita ao ódio, uma comunidade predisposta e sede viciada.

"Tais fatores, junto a uma atitude vingativa do governo dos Estados Unidos, entre outros, estão presentes no caso dos cinco lutadores anti-terroristas cubanos, presos políticos nos Estados Unidos", argumentou.

Sua detenção foi declarada arbitrária pelo Grupo de Trabalho do CDH, e sobre o qual o Relator Especial tem enviado uma carta de alegação à administração desse país, recordou.

Fernández aludia assim aos complicados agravos jurídicos que acompanham ao caso dos Cinco, como se lhes conhece internacionalmente, isto é Ramón Labañino, René González, Gerardo Hernández, Fernando González e Antonio Guerrero.

"Onze anos após seu injusto encarceramento, os Cinco continuam oferecendo ao mundo um exemplo de resistência inquebrantável e fé na justiça", sentenciou o chefe da missão diplomática da Ilha.

Cuba insta a comunidade internacional a oferecer o mais amplo apoio ao lucro da breve libertação de quem são hoje dignos paladinos da luta contra o terrorismo, acrescentou.

Com respeito ao relatório relacionado com a liberdade de opinião e expressão, o embaixador cubano alertou a respeito da atuação do Relator com certos mecanismos regionais e outras instituições de duvidosa reputação tais como a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

"Tivesse sido útil também uma análise das premissas básicas para poder aceder à informação em situações de extrema pobreza, tais como a garantia do direito à educação, notoriamente afetado em tais situações", explicou.

Em opinião de Cuba, existe um vínculo inegável entre o exercício do direito à educação e a liberdade, e capacidade real do indivíduo de participar na vida política e social em qualquer comunidade, disse.

Tradução: Bianka de Jesus.

Um comentário:

  1. caro companheiro que postou a matéria,
    a matéria foi traduzida por mim, Bianka de Jesus, mas não é de minha autoria. Agradeço a correção da informação assim que for possível.
    Sds

    Bianka de Jesus

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