domingo, 23 de outubro de 2011

O RISCO QUE CORRE CUBA



Por Robson Luiz Ceron - Blog Solidários.


Os mais recentes acontecimentos na Líbia demonstram cabalmente que o imperialismo-capitalismo desenfreado não possui limites a sanha assassina, na busca de manter seu poderio e enfrentar sua crise.


A verdade é simplesmente vedada e a hipocrisia graceja: Mercenários são tratados como "rebeldes"; as "ações humanitárias" concretizam-se através da mais pura barbárie e a "democracia" resplandece no sangue coagulado e fosco dos "inimigos". Hillary ri!


O fato é que, a criação de uma situação fictícia de instabilidade nacional, a partir de um grupo mercenário bem pago, não pode deixar de ser considerada por nenhuma nação não alinhada ao interesse burguês-imperialista; tampouco Cuba.


Um novo episódio, tipo Praia Girón, não pode ser completamente descartado.



Evidentemente, Cuba não é a Líbia, tampouco o Iraque ou o Haiti. O nível de consciência das massas é incomparável, tratando-se, com certeza, do maior empecilho aos intentos imperialistas. Mas, da mesma forma que distorcem a realidade, mentem descaradamente, forjam situações, não só os cubanos, mas todos os solidários com a sua Revolução não podem deixar, um instante, de manter a guarda alta.


A massacrante guerra econômica, através do bloqueio; os intentos contínuos na guerra de ideias, através dos malditos mercenários, capitaniados pelo Escritório de Interesses Estadunidenses em Havana; e a Cuba desconhecida e destorcida pela mídia burguesa internacional são elementos mais que suficientes para se compreender a latente guerra permanente que se passa naquela Ilha.


(É simplesmente insuportável e insustentável a posição de grupos, que se dizem de esquerda e não prestam solidariedade a estes países e apoiam seus "rebeldes". É de dar asco!).


Se Cuba não possui o petróleo do Iraque e a da Líbia, possui o contraponto ideológico mais resistente ao poderio nefasto do capitalismo-imperialismo. É este espinho encravado na garganta da burguesia que nos faz crer que a vigilância deva ser permanente e a solidariedade contínua.

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