domingo, 3 de julho de 2011

A arte de Antonio Guerrero, um dos CINCO heróis Cubanos aprisionados no Império.

Fonte: PELA LIBERDADE DOS CINCO CUBANOS (conheça o blog PLCC, siga-o, todo apoio à todo apoio à causa dos Cinco)

Para muitas pessoas de todas as partes do mundo, Antonio Guerrero, um dos Cinco Cubanos presos nos EUA, se converteu em um artista de grande talento durante esses longos anos de cárcere em Florence, Colorado. Como seus quatro irmãos de causa, Tony utiliza a arte como uma ferramenta para participar ativamente da luta rumo à inevitável liberdade dos Cinco.

Antonio aperfeiçoou variadas técnicas de pintura as quais tem sido levadas a numerosas exposições em vários países. Já há dois anos sua exposição “Desde mi Altura” vem percorrendo numerosas cidades dos EUA.

Em 2008, Antonio foi colaborador, juntamente com o estadunidense Hill Hackwell, na produção de uma exposição de retratos de ativistas que participam da luta pela liberdade dos Cinco, intitulada “Puentes de Solidariedad”, a qual percorreu, durante mais de um ano, importantes cidades de Cuba. Um dos projetos mais significativos de Tony foi seu trabalho “Aves de las Américas”, que realizou para o Museu Nacional de História Natural de Cuba.


Em 2009, quando Tony ainda pintava as “Aves de las Amérias”, o diretor do Museu Nacional, Dr. Reinaldo Rojas, lhe propôs que pintasse as mariposas endêmicas de Cuba, típicas e exclusivas daquele país – assim foi como este prometo começou.

Definiu-se que existiam 27 espécies de mariposas endêmicas de Cuba, estando duas em vias de extinção. Porém, devido às limitações de acesso geradas por sua situação de confinamento, Antonio não possuía quaisquer imagens dessas mariposas, para poder retratá-las.

Como solução ao problema, optou-se por retratar as 25 mariposas de cada espécie que se havia conservado no Instituto de Ecologia de Cuba. Para tanto, contou-se com a assessoria e a coordenação do especialista e biólogo Jorge Luis Fontenla do Museo de História Natural.

Liborio Nodal, renomado fotógrafo da Revolução Cubana, ofereceu-se para fotografar a coleção no Instituto de Ecologia e enviar à Tony imagens detalhadas das 25 espécies, para que pudesse, enfim, criar sua obra. Esta não foi a primeira vez que Antonio e Liborio foram colaboradores de um projeto; no ano passado, uma exposição do trabalho de ambos foi inaugurado em Paris, França.

Antonio começou a pintar as mariposas endêmicas de Cuba no início de março deste ano e continuou sem interrupção até que terminou sua obra no dia 11 de junho. As mariposas foram pintadas em aquarelas.

Ao terminar a série, Tony declarou: “Quase parecia um sonho e foi, realmente, um sonho realizado. Espero que todas as obras cheguem bem ao seu destino e sirvam ao nosso Museu Nacional em sua importante missão de dar a conhecer a todo nosso povo e ao mundo nossa História Natural, tão ligada hoje à obra revolucionária, que tão cuidadosamente cuida de nossa fauna e nossa flora.”

_______________________________________________________________

LA MARIPOSA QUE PINTO

Unas tienen motas blancas,
otras, rayuelas en negro,...
La mariposa que pinto
revolotea en mi pecho.
La miro, mueve sus alas;
me mira, ríe, y me alegro
cuando se posa gentil
en la flor que llevo dentro.
Como un suspiro de amor
salta del cáliz abierto
y con su gracia divina
le da colores al cielo.
Primavera sin jardines
bajo nubes del encierro,
pero vuelan mariposas
en acuarelas y en versos.

21 de junio de 2011
FCI Florence
Antonio Guerrero Rodríguez



PELA LIBERDADE DOS CINCO HERÓIS






Nenhum comentário:

Postar um comentário