Che Guevara em Havana |
Do Opera Mundi
Cuba atingiu nesta segunda-feira (06/11) a marca de 4 milhões de visitas internacionais. Os dados, do Ministério do Turismo do país, mostram que a cifra foi alcançada quase dois meses antes do dia em que, em 2016, a marca foi registrada.
O dado é ainda mais significativo se for considerado que o país sofreu com a passagem do furacão Irma, que em setembro deste ano deixou mortos na capital e causou inúmeros danos elétricos na região.
De lá para cá o governo cubano, realizou um intenso trabalho de recuperação das áreas afetadas, possibilitando a abertura de diversos pontos turísticos da região, que voltaram a operar normalmente, segundo enfatizou a nota do Ministério do Turismo.
Neste ritmo, a ilha terá recebido 4,7 milhões de turistas até o final do ano, num crescimento de 16,5% em relação a 2016. No ano passado, pela primeira vez, o país recebeu mais de 4 milhões de viajantes, e a meta para 2018 é elevar este número para 5 milhões.
Além disso, o total de viajantes a turismo que saíram dos Estados Unidos em direção a Cuba aumentou 150% no primeiro semestre de 2017. Este crescimento é creditado às políticas de reaproximação de Washington com Havana, impulsionadas pelo então presidente norte-americano Barack Obama.
Segundo o ministro cubano do setor, Manuel Marrero, não foi apenas o crescimento do turismo norte-americano que influenciou nos números. Para ele, a criação de novas rotas para Cuba (como a proveniente da Turquia) e o surgimento de novas frequências para Havana (em especial, das companhias Air Europa e Air France) também foram responsáveis pelo crescimento. Os países que mais mandam turistas a Cuba são Espanha, França, Itália e Alemanha, além do Canadá, que lidera a lista.
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