sábado, 3 de maio de 2014

Milhões de trabalhadores cubanos participam do 1º de Maio

Foto. Roberto Garaicoa Martinez/Cubadebate

Milhões de cubanos inundaram no dia primeiro as praças, ruas e avenidas de cidades e povoados para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores, no qual foram exibidas as mais diversas iniciativas próprias desse tipo de celebração. Um grande ambiente festivo se respirou nas ruas de Havana, onde desfilou a classe trabalhadora portando cartazes referentes à data e fazendo soar apitos, matracas, tambores e outros instrumentos musicais.

Correspondeu aos moradores de Santiago serem os primeiros a começar sua marcha patriótica, às sete horas da manhã, e meia hora depois na Praça da Revolução José Martí, na capital, e no resto do país, começou o desfile popular de operários, estudantes, donas de casa, combatentes, camponeses, artistas e jovens. O General de Exército Raúl Castro Ruz, Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido e Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, encabeçou a celebração na capital do país.

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Em vários estados foram os trabalhadores da saúde que encabeçaram as mobilizações, nas quais os participantes levaram bandeiras, cartazes, faixas, maquetes representativas das produções e serviços realizados em alguns centros, e casacos com as cores do país. Particularmente no desfile da capital, atrás deles marcharam sucessivamente representantes da construção, educação, ciência e esportes, comunidades, civis da defesa, turismo, transporte, administração pública e dos restantes sindicatos, acompanhados por vizinhos de cada município da capital.

Mais de 50 mil jovens trabalhadores, estudantes e combatentes foram os últimos a marchar, no que foi uma jornada histórica, já que a cada ano aumenta a mobilização popular da nação. Seus preparativos começaram pouco depois que o presidente Raúl Castro, na sessão de fechamento do XX Congresso da Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC), em fevereiro passado, convocou os cubanos a, neste Primeiro de Maio, fazer tremer a terra. Raúl exortou, então, a realizar um desfile popular de condenação à ingerência do governo estadunidense e de apoio à Revolução Bolivariana, chavista, e a seu presidente constitucional Nicolás Maduro.

Tradução: Alexandre Haubrich / Jornalismo B.

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