Brasília – O processo de abertura econômica de Cuba será mantido de
forma “constante”, ressaltou o presidente cubano, Raúl Castro. Nos
últimos meses, o governo autorizou a atuação de alguns profissionais
liberais, a compra de imóveis e automóveis, além de abrir oportunidades
para que cubanos viajem ao exterior. A declaração de Castro ocorreu
durante o encerramento do Ano Legislativo, na Assembleia Nacional.
Para o primeiro trimestre de 2013, Castro disse que começarão as experiências em agências governamentais para incentivar o sistema de negócios. Segundo ele, serão estimuladas técnicas mais modernas para produção e serviços, permitindo mais autonomia para aumentar o desempenho e a eficiência. O presidente disse ainda que o setor privado ganhará estímulos com mais autorizações de licenças, principalmente para restaurantes, mas não detalhou.
Castro disse que as primeiras iniciativas, envolvendo o fim de proibições e obstáculos, representam a primeira etapa para o desenvolvimento das forças produtivas. Segundo ele, a próxima fase é a execução de “questões mais amplas, de complexidade e profundidade”.
“Partimos da premissa de que tudo o que fazemos visa à preservação e ao desenvolvimento de uma Cuba socialista próspera e sustentável, a única garantia de independência e soberania nacional”, disse o presidente, lembrando que o objetivo é estimular a criação experimental de cooperativas agrícolas e buscar a superação da “dualidade monetária” que há no país – que convive com duas moedas para operações comerciais distintas.
Castro reiterou que está aberto ao “diálogo respeitoso” com o governo dos Estados Unidos, considerados alguns pontos como soberania e igualdade. Há mais de 50 anos, Cuba vive sob embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que limita o comércio e a economia do país. Em discurso, o presidente informou que uma “crescente maioria” da sociedade norte-americana e da emigração cubana se opõem ao embargo.
O presidente lembrou que Cuba assumirá a Presidência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em 2013. Segundo ele, será “uma honra e grande responsabilidade”. Castro elogiou os esforços do governo colombiano para conquistar a paz na região por meio das negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina .
Edição: Graça Adjuto
Para o primeiro trimestre de 2013, Castro disse que começarão as experiências em agências governamentais para incentivar o sistema de negócios. Segundo ele, serão estimuladas técnicas mais modernas para produção e serviços, permitindo mais autonomia para aumentar o desempenho e a eficiência. O presidente disse ainda que o setor privado ganhará estímulos com mais autorizações de licenças, principalmente para restaurantes, mas não detalhou.
Castro disse que as primeiras iniciativas, envolvendo o fim de proibições e obstáculos, representam a primeira etapa para o desenvolvimento das forças produtivas. Segundo ele, a próxima fase é a execução de “questões mais amplas, de complexidade e profundidade”.
“Partimos da premissa de que tudo o que fazemos visa à preservação e ao desenvolvimento de uma Cuba socialista próspera e sustentável, a única garantia de independência e soberania nacional”, disse o presidente, lembrando que o objetivo é estimular a criação experimental de cooperativas agrícolas e buscar a superação da “dualidade monetária” que há no país – que convive com duas moedas para operações comerciais distintas.
Castro reiterou que está aberto ao “diálogo respeitoso” com o governo dos Estados Unidos, considerados alguns pontos como soberania e igualdade. Há mais de 50 anos, Cuba vive sob embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que limita o comércio e a economia do país. Em discurso, o presidente informou que uma “crescente maioria” da sociedade norte-americana e da emigração cubana se opõem ao embargo.
O presidente lembrou que Cuba assumirá a Presidência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em 2013. Segundo ele, será “uma honra e grande responsabilidade”. Castro elogiou os esforços do governo colombiano para conquistar a paz na região por meio das negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina .
Edição: Graça Adjuto
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