quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mais de cinco mil cubanos trabalham na África

Fonte: GRANMA

Mais de 5 mil cubanos trabalham atualmente na África, continente que advoga por maior cooperação com a ilha caribenha, segundo foi informado num evento regional que encerrou em Havana.

“O país antilhano colabora no setor da saúde pública, do ensino, da agricultura e em obras da infra-estrutura e vacinas para controlar doenças”, precisou a embaixadora cubana na Etiópia, Clara Pulido, no 4º Encontro Regional Africano de Solidariedade com Cuba.

“Temos uma história comum e devemos lutar por um objetivo comum”, destacou a diplomata, que também informou que o Grupo Empresarial Laboratório Farmacêutico (Labiofam) de Cuba, transfere tecnologias para o desenvolvimento das nações deste continente.



Segundo Pulido, esta companhia também trabalha para eliminar a malária.


A colaboração cubana na África inclui o desenvolvimento do programa de alfabetização Sim, eu Posso, entre outros programas.

Em sua intervenção, a diplomática ofereceu uma ampla visão sobre a cooperação da Ilha com esta região. E afirmou que há muitas possibilidades em setores como a biotecnologia, o comércio e os investimentos.

Neste momento, é preciso fortalecer as relações e compartilhar tecnologias, por tal motivo, é necessário continuar este dialogo e fortalecer a cooperação com Cuba, onde já se graduaram mais de 40 mil profissionais e técnicos, em diversas especialidades, procedentes da África.

“Muitos destes graduados ocupam postos de trabalho destacados em seus respectivos países e sociedades”, segundo afirmou a responsável pelas Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba, Miriam Morales.

Morales, que se referiu ao trabalho com os estudantes graduados em Cuba, assinalou que no corpo diplomático credenciado na Ilha há funcionários que se formaram neste país antilhano.

Cuba tem atualmente relações de cooperação com 51 dos 54 países do continente.

No encontro, que teve lugar na sede da União Africana, marcaram presença mais duma centena de delegados de 27 nações, os que expressaram sua solidariedade com a Ilha, condenaram o bloqueio dos EUA a Cuba e exigiram a libertação dos Cinco lutadores antiterroristas cubanos, presos nos EUA.

Antonio Guerrero, Fernando González, Ramón Labañino, Gerardo Hernández e René González foram presos, em 12 de setembro de 1998, na cidade de Miami, por alertarem seu país de ações violentas de grupos anticubanos.

O primeiro encontro solidário deste tipo teve lugar na África do Sul, em outubro de 1995, ocasião em que participaram representantes de 12 nações, e entre as personalidades participantes esteve o ex-presidente Nelson Mandela.

No segundo encontro, que teve lugar em Gana, dois anos depois, participaram 415 representantes de 17 países.

O terceiro realizou-se em Luanda, Angola, em 2010, com a presença de delegados de 18 nações e personalidades, entre elas o pai fundador da Namíbia, San Nujoma. 

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