quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A causa da Libertação dos Cinco nas diversas latitudes

Fonte: GRANMA
 
Nova York — Ao completar-se 14 anos da injusta prisão dos Cinco patriotas cubanos que lutavam contra o terrorismo nos Estados Unidos, é cada vez maior a solidariedade internacional para com eles.

Inúmeras foram as petições ao presidente estadunidense Barack Obama de que faça uso de suas prerrogativas constitucionais e ponha fim à injustiça cometida contra Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González.

Em Nova York, várias organizações de solidariedade, como o Comitê Internacional pela Libertação dos Cinco reclamaram justiça, durante um ato realizado na emblemática Igreja Riverside de Manhattan, refere a PL.

No Canadá, o Comitê Internacional de Vancouver para a Libertação dos Cinco realizou uma vigília em frente do Consulado estadunidense, dedicada aos lutadores e às vítimas do terrorismo apoiado por Washington; enquanto outros grupos solidários efetuavam um ato em Montreal para exigir libertação para os Cinco Heróis da Ilha caribenha.

Organizações políticas, sociais e de direitos humanos, convocadas pelo Comitê Argentino pela Libertação dos Cinco e pelo Movimento Argentino de Solidariedade com Cuba (MasCuba), marcharam até a embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires.

Ali foi reconhecida a importante atividade de difusão do caso realizada por jovens de El Dorado (Misiones) nas cataratas do Iguaçu, assim como o trabalho realizado, nesse mesmo sentido, pelo Agrupamento Motor, do município bonaerense de La Matanza.

De grande significação foram considerados também os decretos, resoluções e legislações emitidas a favor da libertação dos Cinco pelos Concelhos Deliberantes e Municipais de Rosario, Necochea, Morón e La Plata.

Entretanto, na Guatemala a Coordenadora de Solidariedade com Cuba e os Povos fez questão de expor, na Universidade de San Carlos (a mais importante desse país), a necessidade de pôr fim à injustiça, como a de Gerardo, condenado a duas sanções de prisão perpétua mais 15 anos.

Por seu lado, a Campanha Dominicana de Solidariedade com Cuba entregou, na sede diplomática dos Estados Unidos em Santo Domingo, uma carta para o presidente Obama, na qual pede o indulto dos lutadores cubanos.

“Solicitamos que disponha, mediante anistia, a libertação de Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González para restaurar o sentido de justiça”, assinala o texto.

A missiva também se refere à situação de René González, que esteve preso até 7 de outubro de 2011, e agora cumpre três anos de liberdade supervisionada em solo norte-americano. “Sua segurança pessoal, expõe, está mais ameaçada nas ruas dos Estados Unidos que atrás das grades ignominiosas”.

Do Haiti, a correspondente do Granma, informou que o clube de amigos da comunidade de Darbonne reclamou a imediata libertação dos lutadores antiterroristas com uma cerimônia político-cultural, na qual fizeram um chamamento à solidariedade e à necessidade de quebrar o bloqueio informativo em torno a essa injustiça.

A velada, que contou com a presença de funcionários da embaixada cubana no Haiti e dos colaboradores da Missão do Açúcar, também foi oportuna para comemorar os seis anos de criação do clube integrado, atualmente, por 65 pessoas da comuna.

Por sua vez, na Nicarágua se realizou uma celebração ecumênica na igreja de Manágua como parte da campanha mundial a favor dos Cinco.

O embaixador cubano nessa nação centro-americana, Eduardo Martínez Borbonet, destacou que o encontro reuniu evangélicos, católicos e ateus em reclamo de justiça frente a um dos casos ilustrativos da vingança política contra a Revolução cubana.

Também em Assunção, a secretária-geral do Partido Movimento ao Socialismo do Paraguai, e a presidenta do Comitê Paraguaio em Prol da Libertação dos Cinco, Ligia Prieto, concordaram em que estes lutadores representam o exemplo de Cuba e os anelos do mundo inteiro.

Entretanto, um painel para desvendar aspectos importantes relacionados com o julgamento e a condenação dos Cinco foi realizado em La Paz, com os colaboradores e membros do corpo diplomático cubano na Bolívia, os quais enviaram uma mensagem solidária da nação andina.

Em declaração conjunta publicada em Lima, destacados intelectuais, artistas, escritores, cientistas sociais e outras personalidades peruanas, como os escritores Arturo Corcuera, Hildebrando Pérez e Winston Orrillo demandaram ao presidente dos Estados Unidos que libere os antiterroristas.

De Moscou, a coordenadora geral do Comitê Nacional russo de solidariedade com os lutadores cubanos, Lena Loshkina, declarou que “a mais importante direção de nosso trabalho é quebrar o bloqueio informativo na mídia central de difusão”.

“Na Rússia, a solidariedade com os Cinco tem lugar a diferentes níveis, inclusive a Duma (parlamento), no qual foram aprovadas unanimemente duas resoluções pelos Cinco e temos apoio governamental nesse empenho”, considerou a ativista.

Em maio de 2005, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias determinou que a privação de liberdade dos Cinco era arbitrária e exortou Washington a que adotasse as medidas necessárias para retificar essa injustiça, algo ignorado até agora pela justiça norte-americana.

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