Coluna do Ibiapino - Bloqueio e a Base de Guantánamo

Por Antonio Ibiapino

Bloqueio

A pequena Ilha de Cuba sofre a mais de cinquenta anos um devastador embargo comercial e financeiro; esse embargo foi reforçado nos anos noventa pelas leis Helmes-Burton e Torricelli, que obstaculiza o seu natural desenvolvimento. Nenhum país do mundo suportaria a metade do embargo que os Estados Unidos impõe à Cuba.

Alem do bloqueio o império alimenta uma guerra ideológica e midiática contra o regime, através das potentes Rádio Martí e TV Martí, ambas instaladas em Maiame, como também as várias grandes empresas de comunicação mundial pagas pelos Estados Unidos para fazer propaganda negativas contra o governo cubano.

Por outro lado terroristas profissionais como Luiz Posada Carrilis e várias organizações como: Alpha 66, Omega 7 e outras, com sede Maiame, todas com campo de trinamento e financiamento do governo dos Estados Unidos; não é atoa, que Cuba se transformou no país do mundo que mais sofreu atentados terroristas com um significativo número de vítimas são mais de três mil ao todo. A maioria das pessoas não conhece essas informações, porque a mídia comprado com o dinheiro sujo do império, jamais se dignou a divulgá-las.

A base de Guantánamo

Assim como em outros países do mundo, Cuba também é vítima da força brutal dos Estados Unidos. Desde 1902 parte do território cubano foi suprimido arbitrariamente por aquele país, para fins militares de dominação no continente caribenho.

Outra violação grave dos princípios das convenções internacionais, é a transformação da base para prisões irregulares e a sistemática prática de tortura. Tudo isso com a conivência da ONU e de outras organizações internacionais, que pecam por falta de parcialidade e também por silenciarem diante dos crimes cometidos pelos governos dos Estados Unidos. Um desses crimes, por exemplo: foi a prisão de uma criança afegã menor de 15 anos, suspeita de terrorista. Mesmo
que aquela criança fosse uma terrorista, a ação do governo norte-americano foi totalmente anormal e incompatível com o direito internacional. Jamais um governo poderá translada através do usa da força, uma pessoa de um país a outro para colocá-la em uma base militar sem direito a visita, defesa
e outros direitos fundamentais da pessoa humana.

Se a ONU ainda tiver um mínimo de dignidade e decência trará para si a responsabilidade de apurar e propor punição exemplar para esses crimes que equivalem aos crimes bárbaros vistos apenas nos tempos sombrios da antiga idade média.