Segundo um artigo publicado na edição de hoje do The New York Times, um contratado da Casa Branca, ligado à empresa Development Alternatives Inc., foi supostamente preso em Cuba, no último dia 05 de dezembro, enquanto distribuia equipamentos de telecomunicações.
Quanto ao uso de cidadãos norte-americanos que buscam introduzir equipamentos de telecomunicações na ilha, tal qual promoveu George W. Bush em seu último mandato, o Times cita especialistas que duvidam que "Obama cumprirá sua promessa de romper com as táticas de confronto, que Washington tem usado para Havana por cinco décadas."
"O presidente Obama tem sido diferente em algumas áreas", disse ao The New York Times, Phil Peters, vice-presidente do Instituto Lexington, um grupo apartidário, que promove o diálogo com Cuba. "Mas a maior parte de sua política continua a ser a política Bush, e este é apenas mais um exemplo disso."
Os programas estadunidenses para promover a "democracia" em Cuba têm sido objeto de intenso debate nos Estados Unidos. Um relatório de 2006, realizado pelo Government Accountability Office (Escritório de Responsabilidade Governamental), constatou que a maioria dos 74 milhões de dólares recebidos pela USAID - Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional - na década anterior, havia sido distribuída sem licitação ou fiscalização, entre as organizações de Miami, e que muito pouco desse dinheiro chegou à Ilha.
O GAO provou que, com o dinheiro dos contribuintes norte-americanos, os grupos em Miami haviam realizado compras questionáveis, inclusive de suéteres de caxemira, latas de caranguejo e chocolates Godiva.
Em 2008, a administração Bush tentou rever o programa, com a promessa de celebração de contratos para grupos com um alcance para além da Flórida e dedicados a utilizar a maior parte do orçamento na compra de equipamentos de comunicação para a subversão, tal qual tem mantido Barack Obama.
O suposto detido, disseram as autoridades ao The New York Times, foi contratado pela Development Alternatives Inc., que dispôs de pelo menos US$ 391.000,00 em contratos com o governo, no ano passado. Com sede em Bethesda, Maryland, a empresa presta serviços ao governo norte-americano em países ao redor do mundo, particularmente no Haiti, Marrocos, Filipinas, Libéria e Sérvia.
Não está claro exatamente o que o funcionário da empresa estava fazendo no momento que teria sido preso, diz o Times. O jornal não revelou a identidade do sujeito, observando que entrou em Havana com um visto de turista, que não lhe permite servir como agente do governo dos Estados Unidos - país que declarou, por 50 anos, uma guerra econômica e política contra a Ilha.
*Quando li a notícia apenas me ocorreu que a estupidez é infinita neste grupo ... realmente afirmar que os cubanos a abandonar o seu sistema - mais justa - para a alguns chocolates e camisolas?, Não ideólogos, mas que o plano deve ter qualquer atrofia significativa em seu cérebro ... saludos.
ResponderExcluir*Cuando leí la noticia solo se me ocurrió que la estupidez en este grupo es infinita… ¿realmente pretenden que los cubanos renuncien a sus sistema – más equitativos – por unos cuantos chocolates y suéteres?, no se pero los ideólogos de ese plan deben de tener alguna atrofia importante en su cerebro… saludos.