Herman van Hooff, diretor do Escritório Regional de Cultura para a América Latina e o Caribe, da Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), salientou o trabalho de Cuba no tratamento e apoio a pessoas com HIV/AIDS.
Em exclusiva à Agência Cubana de Notícias, o representante dessa entidade destacou o sistema de vigilância epidemiológica, as investigações relacionadas com o diagnóstico e a atenção médica aos doentes, que inclui antirretrovirales de produção nacional e se garantem de forma gratuita.
Herman van Hooff elogiou os programas de promoção e prevenção de Cuba, que constituem exemplo na região, e elogiou as relações entre as instituições da Ilha e a Unesco, em função de prevenir a epidemia.
Com esse fim, se celebrou até ontem em Havana a II Oficina Latino-americana e Caribenha “Prevenção do HIV/AIDS desde a perspectiva sociocultural” Sidacult, desenvolvido por essa entidade da ONU.
O evento, aliás, contou com o co-auspício do Escritório do Programa de Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Escritório de ONU/AIDS para Cuba e República Dominicana, e os Centros de Prevenção de Infecções de Transmissão Sexual e HIV/AIDS e o de Educação Sexual deste país.
Experiências de prevenção que concebem a cultura como um instrumento eficaz e insubstituível no confronto à epidemia, foram expostas no foro, com a participação de docentes, pesquisadores, jornalistas e comunicadores, funcionários públicos e agentes comunitários de vários países.
A aspiração da Unesco é contribuir a deter e reduzir a propagação do HIV/AIDS para 2015, compromisso adquirido por todo o Sistema das Nações Unidas, que visa cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, enfatizou Herman vão Hooff.
As relações sexuais desprotegidas são a principal via de transmissãop do mal na América Latina e o Caribe. Forte ênfase se faz nas minorias sexuais e homens que têm sexo com outros homens que apesar de não se associarem a si mesmo com o primeiro grupo, estão expostos ao risco, dada a secretividade, pontualidade e fugacidade de seus relacionamentos. Daí a necessidade de conceber estratégias educativas e inculcar valores e pautas de conduta não-discriminatórias e de solidariedade.
O Dia Mundial de luta contra o HIV, que se celebra cada 1º de dezembro, terá por lema dessa vez “Direitos Humanos e Acesso Universal”, informou o representante da Unesco. Segundo Van Hooff é um direito da cada pessoa receber as informações necessárias para poder se proteger.
Também inclui o direito de acesso ao tratamento de quem sofre esse mau, cujo número se aproxima aos 40 milhões de habitantes, sendo a África Subsaariana e a região caribenha as de maior prevalência da epidemia, asseverou Herman van Hooff.
Nenhum comentário:
Postar um comentário