sábado, 31 de janeiro de 2009

Fidel Castro: Decifrando o pensamento do novo presidente dos EUA


Não é tão difícil. Após a sua tomada de posse, Barack Obama declarou que a devolução do território ocupado pela Base Naval de Guantánamo ao seu legítimo dono devia sopesar, em primeiro lugar, se afetou no mínimo ou não, a capacidade defensiva dos Estados Unidos.

Acrescentava logo, que a respeito da devolução a Cuba do território ocupado pela mesma, devia ter em conta sob que concessões a parte cubana aceitaria essa solução, o que equivale à exigência de uma mudança no seu sistema político, um preço contra o qual Cuba tem lutado durante meio século.

Manter uma base militar em Cuba contra a vontade do nosso povo, viola os mais elementares princípios do direito internacional. É uma faculdade do Presidente dos Estados Unidos acatar essa norma sem condição nenhuma. Não respeitá-la constitui um ato de soberba e um abuso do seu imenso poder contra um pequeno país.

Caso se quiser compreender melhor o carácter abusivo do poder do império deverão ser tomadas em consideração as declarações publicadas no site oficial da Internet pelo governo dos Estados Unidos em 22 de Janeiro de 2009, depois de Barack Obama  assumir o comando. Biden e Obama decidem apoiar resolutamente a relação entre os Estados Unidos e o Israel, e acham que o incontroverso compromisso no Oriente Médio deve ser a segurança do Israel, o principal aliado dos Estados Unidos na região.

Os Estados Unidos jamais distanciar-se-ão do Israel e o seu presidente e vice-presidente “acreditam firmemente no direito do Israel de proteger os seus cidadãos”, afirma a declaração de princípios, que retoma nesses pontos a política seguida pelo governo do predecessor de Obama, George W. Bush.

É o modo de compartilhar o genocídio contra os palestinos no qual caiu o nosso amigo Obama. Adoçantes similares oferece à Rússia, China, Europa, América Latina e o resto do mundo, depois que os Estados Unidos tornaram Israel numa importante potência nuclear que absorve cada ano uma parte significativa das exportações da próspera indústria militar do império, com que ameaça, com violência extrema, a população de todos os países de fé muçulmana.

Exemplos parecidos abundam, não faz falta ser adivinho. Para maior ilustração, ler as declarações do novo Chefe do Pentágono, experiente em assuntos bélicos.

29 de Janeiro de 2009.

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