Por Emilly Sousa na Adital
Novas informações do
assassinato de Che Guevara e da captura de seus companheiros na selva
boliviana, além do fuzilamento de ambos ocorridos há mais de 45 anos, estão
presentes no livro "El asesinato del Che
en Bolivia”, obra que foi apresentada na quarta-feira (7) em Havana,
capital de Cuba, diante de um grupo de estudiosos e intelecutais.
Escrito pelos
pesquisadores Adys Cupull e Froilán González, o livro é o resultado de mais de
trinta anos de estudos da figura de Che, seus homens e suas façanhas. Através
de entrevistas com familiares e pessoas vinculadas aos feitos foi possível ter
uma ideia de como foram as últimas horas do guerrilheiro e de seus
companheiros, quem tomou a decisão de assassiná-los e onde foram enterrados
seus restos, além de saber de que forma Che vive na memória dos bolivianos.
Nas 160 páginas da obra
são citados os encontros com Silvia Mercedes Ávila, poetisa e uma das
jornalistas mais importantes do país, detalhes sobre a tentativa de corte da
cabeça de Che (iniciado, mas não concluído) e o corte de suas mãos, os
espancamentos e as ações dos assassinos, que se apropiaram de relógios Rolex e
de dólares estadounidenses, canadenses e pesos bolivianos que Che e seus homens
possuiam.
Também é relatada a
designação de jovens oficiais para cuidar do prisioniero, além da menção de uma
publicação de 2011 de dois advogados estadounidenses que confirmam a decisão
dos Estados Unidos e a participação da CIA no assassinato de Guevara, assim
como de um batalhão de 12 agentes da CIA de origem cubana, dentre eles os
conhecidos terroristas Gustavo Villoldo Sampera, Julio Gabriel García García e
Félix Rodríguez Mendigutía.
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