Abertura de Encontro de Solidariedade com Cuba | Foto: Verónica Canino Vázquez |
No dia do 230º aniversário de Simón Bolívar, o “libertador” venezuelano,
delegações de 36 países se reuniram nesta quarta-feira (24/07), em
Caracas, para participar do 7º Encontro Continental de Solidariedade com
Cuba. O evento teve início com uma oferenda floral na Praça Bolívar,
realizada no centro da capital venezuelana, que contou com a
participação da vice-presidente do Parlamento cubano, Ana María Mari
Machado.
A proposta do encontro, que se estenderá até o próximo sábado, é debater os desafios para a integração regional, a política de bloqueio promovida pelos Estados Unidos contra a ilha e a atualização do modelo econômico do país, além de atividades pela liberação dos cubanos presos em Miami por contra-espionagem e as experiências do intercâmbio bilateral entre Cuba e Venezuela. Cerca de 500 representantes de 36 países participam do evento.
A proposta do encontro, que se estenderá até o próximo sábado, é debater os desafios para a integração regional, a política de bloqueio promovida pelos Estados Unidos contra a ilha e a atualização do modelo econômico do país, além de atividades pela liberação dos cubanos presos em Miami por contra-espionagem e as experiências do intercâmbio bilateral entre Cuba e Venezuela. Cerca de 500 representantes de 36 países participam do evento.
Em uma das conferências realizadas hoje, o francês Salim Lamrani, autor do livro The Economic War Against Cuba e colaborador de Opera Mundi, argumentou que “meios informativos manipulam a imagem e a realidade de Cuba”, ocultando a política de sanções dos Estados Unidos contra a ilha. “Quando candidato, [Barack] Obama disse que a polítiNo primeca dos EUA com Cuba era um fracasso”, lembrou Lamrani, complementando, no entanto, que, quando o atual presidente norte-americano chegou ao poder, “aplicou com ainda mais severidade os aspectos extraterritoriais das sanções”.
Outro dos exemplos mencionados por ele, que é também doutor em Estados
Latino-americanos, é o da percepção transmitida pelos veículos de
comunicação de que os cubanos querem deixar o país, quando os índices
mostram o contrário, apesar dos incentivos dos EUA para atrair imigração
nativos da ilha. “Os meios informativos não defendem a verdade, mas a
manutenção do poder estabelecido”, expressou em exposição prosseguida
por Rosa Miriam Elizalde, jornalista cubana e editora do site Cubadebate.
As conferências, mesas de trabalho e demais atividades do encontro continental serão realizadas até sábado (27/07) e encerradas com uma marcha até o Quartel de la Montaña, onde está o mausoléu de Hugo Chávez. Em seguida, uma vigília será realizada em homenagem ao líder venezuelano, que completaria 59 anos no próximo domingo.
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