segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cuba finaliza pesquisa do 1º censo no mandato de Raúl Castro

Fonte: Terra

A ilha de Cuba termina de recolher, nesta segunda-feira, os dados para o novo Censo de População e Habitação, o primeiro durante o mandato de Raúl Castro e que atualizará as estatísticas demográfica e social do país.

Durante dez dias, mais de 56 mil pesquisadores visitaram imóvel por imóvel para recolher dados a fim de elaborar o novo censo, o primeiro desde 2002.

Até sábado, quase 10 milhões de cubanos (de uma população de aproximadamente 11,2 milhões) tinham participado da pesquisa, que foi aplicada também em mais de 3,8 milhões de imóveis, locais de trabalho com residentes permanentes e alojamentos coletivos.

Não se sabe ainda quando serão divulgados os resultados da pesquisa que, da mesma maneira que no último censo há dez anos, recolheu dados sobre a população e sua distribuição territorial, a composição por sexo e idade, a cor de pele, o nível educacional, a situação de trabalho e o estado civil.

Também foram recolhidos dados sobre os tipos de imóveis, o estado em que eles se encontram, as dependências que possuem, o quanto de energia consomem e os diferentes equipamentos elétricos que há em cada um deles, como rádios, televisores, geladeiras, ar condicionado e computadores.

A grande polêmica do censo gira em torno das críticas feitas por ativistas da LGBT, que questionam a pesquisa por não contabilizar os casais homossexuais, como fizeram outros países da região, como Argentina, Brasil e Chile.

Com o lema "Em Cuba contamos todos", este é o primeiro censo realizado desde que o ex-presidente Fidel Castro delegou, em 2006, o poder a seu irmão Raúl, que empreendeu um processo de reformas econômicas para "atualizar" o modelo socialista e tratar de atenuar a aguda crise que a maior ilha das Antilhas enfrenta desde a queda do bloco soviético.

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