(Tradução: Blog Solidários)
Embora o projeto social cubano tenha
estabelecido a protecção da água, há ainda muito a fazer para sua economia.
"Cuba defende as mudanças nos padrões de
produção e consumo nos países desenvolvidos, bem como a imposição de tais medidas
nas nações mais pobres, como resultado do colonialismo", disse hoje, no HAVMUN 2012, Claudia
Morgade, estudante do quarto ano do Instituto de Relações Internacionais Raúl
Roa, em Havana.
Entrevistada por esta publicação, a jovem disse que
os padrões históricos de exploração têm distorcido as economias dos países subdesenvolvidos
na medida em que essas nações fracas só podem ser inseridas em uma divisão
internacional do trabalho que as coloca classificadas em monoprodutoras e monoexportadores
de matérias-primas.
“Os
países desenvolvidos são os de maior responsabilidade na hora de prestar ajuda
aos países subdesenvolvidos obterem um desenvolvimento sustentado e sustentável
que não comprometa o futuro das próximas gerações”, manifestou.
A estudante também observou que é muito importante
enfatizar a substituição da dívida externa pela ecológica. "Os países
ricos são os grandes responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa. Nós
não somos os devedores, eles são os únicos que têm causado muito dano”.
Morgade salientou que Cuba cumpriu quase todos
os Objetivos do Milênio, mesmo antes da meta fixada, que é em 2015. Neste
contexto, ela destacou a elevada presença de mulheres na participação dos processos
sociais e político cubano, onde quase 50% dos parlamentares são mulheres.
HAVMUN é um evento acadêmico no qual se simulam discussões
dos vários órgãos e agências que compõem o sistema das Nações Unidas e, também, constitui
um espaço de intercâmbio científico e cultural entre os participantes.
Os delegados representam os diferentes estados membros
desta organização em uma discussão sobre os tópicos mais importantes da agenda
internacional.
Na edição de 2012, o foco da discussão foram os desafios dos direitos humanos no mundo de hoje e o modelo atende como uma conferência das Nações Unidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário