sexta-feira, 23 de março de 2012

Cuba defende mudança nos padrões de consumo

Fonte: TRABAJADORES
(Tradução: Blog Solidários)
O evento simula um intercâmbio entre os países membros da ONU

Embora o projeto social cubano tenha estabelecido a protecção da água, há ainda muito a fazer para sua economia.

"Cuba defende as mudanças nos padrões de produção e consumo nos países desenvolvidos, bem como a imposição de tais medidas nas nações mais pobres, como resultado do colonialismo", disse hoje, no HAVMUN 2012, Claudia Morgade, estudante do quarto ano do Instituto de Relações Internacionais Raúl Roa, em Havana.

Entrevistada por esta publicação, a jovem disse que os padrões históricos de exploração têm distorcido as economias dos países subdesenvolvidos na medida em que essas nações fracas só podem ser inseridas em uma divisão internacional do trabalho que as coloca classificadas em monoprodutoras e monoexportadores de matérias-primas.

“Os países desenvolvidos são os de maior responsabilidade na hora de prestar ajuda aos países subdesenvolvidos obterem um desenvolvimento sustentado e sustentável que não comprometa o futuro das próximas gerações”, manifestou.

A estudante também observou que é muito importante enfatizar a substituição da dívida externa pela ecológica. "Os países ricos são os grandes responsáveis ​​pelas emissões de gases de efeito estufa. Nós não somos os devedores, eles são os únicos que têm causado muito dano”.

Morgade salientou que Cuba cumpriu quase todos os Objetivos do Milênio, mesmo antes da meta fixada, que é em 2015. Neste contexto, ela destacou a elevada presença de mulheres na participação dos processos sociais e político cubano, onde quase 50% dos parlamentares são mulheres.

HAVMUN é um evento acadêmico no qual se simulam discussões dos vários órgãos e agências que compõem o sistema das Nações Unidas e, também, constitui um espaço de intercâmbio científico e cultural entre os participantes.

Os delegados representam os diferentes estados membros desta organização em uma discussão sobre os tópicos mais importantes da agenda internacional.

Na edição de 2012, o foco da discussão foram os desafios dos direitos humanos no mundo de hoje e o modelo atende como uma conferência das Nações Unidas.

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