Fonte: PRENSA LATINA
Tradução: Robson Luiz Ceron - Blog Solidários.
Havana, 03 de novembro (Prensa Latina). A vacina contra meningite vax-MEN-AC, específica para os
sorotipos A e C, é hoje uma das mais importantes conquistas da cooperação
Sul-Sul, pois é uma medida biológica para um problema africano, para o qual
trabalharam Cuba e o Brasil.
O princípio ativo do produto, indicado para pessoas que
vivem em áreas da África, onde a doença é altamente endêmica, foi fabricado na
Ilha e em seguida liofilizado e embalado na nação sul-americana, explicou à
Prensa Latina, Jorge Menéndez, diretor médico da Vacinas Finlay S.A.
Milhões de doses já foram entregues à Organização Mundial da
Saúde (OMS) para sua distribuição e aplicação, disse o especialista durante a
Feira Internacional de Havana, a FIHAV 2011, que ocorre na EXPOCUBA, até sexta-feira.
As Vacinas Finlay S.A. é a representante exclusiva dos
produtos e serviços do Instituto Finlay, um reconhecido centro de pesquisa no
pólo localizado a oeste de Havana, onde são desenvolvidos outros importantes
medicamentos.
Tal é o caso da vacina meningocócica MENGOC-BC, considerada
o principal produto do Instituto, um medicamento único no mundo, que é
utilizado em muitos países, particularmente na América Latina, disse Menéndez.
Esta vacina surgiu em Cuba pela necessidade de se enfrentar
o aumento da mortalidade decorrente da meningite B, que em 1983 atingiu a maior
taxa de incidência na população total.
A doença deixou de ser um problema de saúde para os cubanos,
com a descoberta da droga, e passou fazer parte do calendário nacional de
vacinação.
Ele também disse que, através da vacinação, as crianças
cubanas estão protegidas contra 13 doenças infecciosas, dos quais, oito vacinas
são produzidos no referido centro.
Também explicou que atualmente existem projetos de pesquisa
para o desenvolvimento de produtos biológicos contra a cólera, tuberculose e
pneumococo, assim como vacinas combinadas e outros antígenos.
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