HAVANA - Cuba comemorou neste sábado os cinquenta anos do primeiro encontro entre o líder comunista Fidel Castro e o escritor americano Ernest Hemingway, com uma modesta cerimônia em uma marinha no oeste de Havana.
"Eles se encontraram aqui e todos os que podem observar as fotos que registraram esse encontro (e que estão expostas na marinha) poderão notar em seus rostos sorridentes que havia simpatia, amizade e respeito", disse na homenagem Comodoro Estrich, presidente do Clube Náutico Internacional Hemingway de Havana.
Ada Rosa Alfonso, diretora do museu Hemingway, que organizou a comemoração junto com o clube, destacou que "não se tratou apenas de um encontro". "Hemingway sentiu uma admiração extraordinária pela Revolução Cubana e por seu líder", completou.
Na entrevista com o jornalista Ignacio Ramonet, Fidel conta que "no primeiro ano da revolução" pôde falar com Hemingway "em duas ocasiões, bastante brevemente".
O escritor viveu por 21 anos (1939-1960) em Finca Vigía, casa colonial a 25 km de Havana, onde criou sua obra mais importante, "O Velho e o Mar". Antes, passou períodos no hotel Ambos Mundos, em Havana Velha, onde seu quarto foi preservado com sua velha máquina de escrever.
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