domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fidel Castro: O cúmulo do ridículo


Que susto! 

Por pouco não morro ao ler as declarações da UDI (União Democrata Independente).

É uma verdadeira sorte que o Chile já não viva sob a palmatória de Augusto Pinochet. Lendo o capítulo 12 do livro de Max Marambio, "As armas de ontem", relembrei aqueles dias sombrios quando o tirano ordenou o bombardeio na casa presidencial, em Tomás Moro.

Juro, se eu tivesse dinheiro pagaria a edição massiva deste livro.

Talvez seu texto esteja na Internet. Se não, eu lamentaria muito.

Como eu me divirto observando a fúria dos mais rançosos das oligarquias! Alguns de seus líderes visitaram Cuba há muitos anos, não hesitaram em reunirem-se comigo para demonstrar como eles eram sábios e capazes. Nem sequer tentou-los com altivez.

Foi muito triste o último dia de Allende.

Ao sair de casa rumo a La Moneda, após 7 da manhã, não despertou Tencha, sua esposa, que descansava no segundo andar junto com suas filhas Isabel e Beatriz, "La Tati". Pensava que a residência em Tomás Moro era um local mais seguro para elas. Não podia sequer imaginar que seria bombardeada pelo golpistas.

Pela primeira vez na história da instituição e do país, conta Max Marambio, chefe dos seletos e bem treinados jovens revolucionários que formaram o GAP - Grupo de Apoio ao Presidente - aviões de combate chilenos entraram em ação para atacar o presidente eleito pelo povo ... e os Hawker Hunter, o fariam com a perícia que se adquire durante os treinos sem o receio que provoca o risco verdadeiro de uma resposta desde o objetivo. Em seguida, a imagem de La Moneda, destrozado e em chamas corre o mundo".

"...Beatriz, La Tati, que em seu ventre levava o neto que Allende nunca conheceria", ele escreveu.

“ 'Às onze em ponto se bombardeia! Vai a ver o que acontece. Uma vez bombardeada, a assaltamos com o Buin e da Escola de Infantaria'. Então, decidiu que os tanques iriam iniciar o ataque. Eles dispararam mais de cinquenta tiros de canhão contra a fachada do edifício".

"... Pinochet, que mantinha a oferta de retirar Allende do país, desnudando suas reais intenções, acrescentou um sórdido comentário: 'velho, o avião logo cairá'. Seu interlocutor, Almirante Carvajal, desfrutava dos comentários de Pinochet".

Volto no dia 15, tendo a notícia sobre o referendo popular que deve dizer sim ou não ao direito do líder venezuelano Hugo Chávez Frías, a ser candidato novamente da irmã República Bolivariana da Venezuela.

Por mim, não resta dúvidas da sua vitória.

14 de Fevereiro de 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário