quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estratégia florestal cubana busca aumentar índice de florestas

Fonte: Granma
Por Sheyla Delgado Guerra

Serra Maestra
“Elevar o índice de sobrevivência das plantações e, com ele, o da população florestal, são divisas cardeais da estratégia florestal cubana nas atuais conjunturas”, informou ao jornal Granma a diretora florestal do Ministério da Agricultura (Minag), Isabel Russó Milhet.

“Ambas as prioridades resultam definidoras no programa nacional para a conservação das florestas, disse, e ainda, no propósito de incrementar o patrimônio florestal do país, estimado em três milhões de hectares (67% está formado por florestas de proteção e de conservação). Da superfície total coberta por florestas, 87% está sob a administração de entidades estatais especializadas nessa atividade.

 "Outras metas são a conservação e restauração das florestas costeiras, assim como o reflorestamento de sebes, cortinas de proteção contra os ventos, sistemas agrícolas e florestais, caminhos de acesso e zonas urbanas, com vista a incrementar a presença das árvores na paisagem cubana. Também nos propomos fomentar o plantio de árvores frutíferas, como suporte ao programa de segurança alimentar e para a fauna silvestre", asseverou.

 Acrescentou que, de olho no ano 2030, por volta de 250 mil hectares deverão ser plantadas com variedades de rápido crescimento. Isso coadjuvará à implementação das Diretrizes aprovadas no 6º Congresso do Partido, especialmente a 196ª e a 133ª.

 Vale ressaltar que o setor florestal é o único dentro de nossa economia que contribui para reduzir a emissão total de gases que provocam o efeito estufa e até o ano 2004 — conforme assinalou, recentemente, o dr. em Ciências Arnaldo Álvarez Brito, pesquisador titular do Instituto de Pesquisas agrícolas e Florestais, do Minag — incrementou em 20% a remoção do carbono atmosférico, resultado que possui um impacto positivo na mitigação dos efeitos da mudança climática.

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