Mitsubishi UFJ e HSBC | Fotos: Reuters |
As autoridades cubanas reforçaram nesta
sexta-feira (21) que o bloqueio econômico dos Estados Unidos contra a
ilha e o caráter extraterritorial de tal política, rechaçada pela
maioria da comunidade internacional na Organização das Nações Unidas
(ONU).
Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores publicadas hoje
pelo jornal Granma recorda que em 11 de dezembro o Gabinete de Controle
de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em espanhol) do Departamento do
Tesouro anunciou a imposição de uma multa de 375 milhões de dólares –
cerca de 750 milhões de reais – contra as corporações Hong Kong e
Shanghai do HSBC Holdings.
Cuba alega que o motivo da sanção ao HSBC é a suposta violação das
sanções unilaterais dos Estados Unidos contra vários países, incluindo
Cuba.
Em 12 de dezembro, a OFAC, que é encarregada de executar o bloqueio
econômico, comercial e financeiro a Cuba, fez outro anúncio de uma
aplicação de multa de 8.571.634 dólares ao banco japonês
Tokio-Mitsubishi UFJ, também pela mesma razão de acordo com o site da Agência Prensa Latina.
A nota oficial do governo cubano adverte que “a aplicação de tais
penalidades injustas e ilegais demonstram a política de perseguição dos
Estados Unidos às transações financeiras e comerciais contra Cuba e
àqueles que sustentam uma relação legítima contra a ilha, ao amparo do
Direito Internacional.
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