Fonte: PRENSA LATINA
Washington, 14 de julho - Prensa Latina
O governo dos Estados Unidos admitiram que funcionários imposseram condições para a visita consular ao preso Gerardo Hérnandez, um dos cinco antiterroristas cubanos condenados naquele país do norte.
O governo dos Estados Unidos admitiram que funcionários imposseram condições para a visita consular ao preso Gerardo Hérnandez, um dos cinco antiterroristas cubanos condenados naquele país do norte.
William Ostick, porta-voz do Departamento de Estado, atribuiu a um
"erro administrativo" o acontecimento ocorrido no último dia 07, quando foi negada a entrada dos diplomatas à prisão de Victorville (Califórnia),
sob o argumento de que a aprovação do chefe do centro não estava na
recepção.
Os funcionários cubanos dispunham de autorização federal para visitar Gerardo, encarcerado em 1998 junto com seus compatriotas Antonio Guerrero, René González, Ramón Labañino e Fernando González, por prevenir a execução em seu país de ações terroristas de grupos violentos radicados na Flórida.
René saiu da prisão em outubro de 2011 depois de cumprir uma pena de 12 anos, mas deve
permanecer em território estadunidense por mais três anos sob liberdade
supervisionada. Os outros quatro lutadores antiterroristas continuam
presos nos Estados Unidos.
Ostick disse a jornalistas que seu gabinete tomará as medidas para retificar a situação" e considerou um pena que os diplomatas da nação caribenha não puderam efetuar a entrevista como estava previsto.
O Ministério cubano de Relações Exteriores (Minrex) considerou esse incidente como uma nova arbitrariedade das autoridades dos Estados Unidos dirigida a entorpecer o
processo legal de Gerardo e de privá-lo de um dos poucos direitos que tem como prisioneiro.
"Chama poderosamente a atenção este acontecimento quando à margem dos gerenciamentos da Seção de Interesses de Cuba em Washington para obter a autorização desta visita, o próprio Gerardo tinha confirmado com as autoridades da prisão que tudo estava em ordem", indicou a Chancelaria em um comunicado.
O Minrex referiu que em 9 de julho um dos advogados defensores, Martin Garbus,
também não pôde efetuar uma visita legal prevista para revisar os documentos do atual processo de apelação colateral, com o mesmo pretexto da ausência do memorando de autorização.
"Garbus pôde ver Gerardo em condição de visitante, mas ao ver-se imposibilitado de realizar uma entrevista de caráter legal, não pôde ingressar à prisão a documentação que o antiterrorista devia ler e assinar, nem se reunir com ele em condições apropriadas", afirmou o texto.
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