sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A mercenária não virá: que bom!

Parece que foi confirmado pela própria agente da CIA, Yoani Sanchez não virá ao Brasil...
A matéria é da mídia burguesa, cuidado:


A jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez anunciou nesta sexta-feira, em seu perfil no Twitter, que seu pedido de permissão de deixar a ilha para uma viagem ao Brasil foi rejeitado pelo governo cubano. "Não há surpresas. Essa é a 19ª vez em que violam meu direito de entrar e sair de meu país", afirmou.


Blogueira cubana Yoani Sánchez anuncia no Twitter que governo cubana rejeitou seu pedido para viajar ao Brasil

A blogueira queria sair da Ilha por ter sido convidada a participar de um festival na cidade de Jequié, a 360 km de Salvador, para assistir ao filme "Conexão Cuba Honduras" em 10 de fevereiro. Dirigido pelo brasileiro Carlos Galvão da Silva, a produção conta a história de blogueiros cubanos e hondurenhos perseguidos pelos governos de seus países.

Yoani disse ter recebido uma carta convite no início do ano e a apresentado às autoridades cubanas como parte dos trâmites burocráticos para poder viajar. Em 25 de janeiro, o governo brasileiro concedeu um visto de turista à dissidente.


Antes da concessão do visto, Yoani enviou uma carta à presidenta Dilma Rousseff pedindo a intervenção ante o governo de Havana para conseguir a permissão para sair da Ilha. Recentemente, a blogueira divulgou um vídeo na internet dirigido a Dilma pedindo que intercedesse por ela perante o presidente cubano, Raúl Castro, para que obtivesse permissão para deixar o país.

No dia 31, Dilma fez sua primeira visita oficial a Cuba, onde afirmou que o Brasil agiu de forma adequada ao conceder o visto de entrada à dissidente cubana. Ela, porém, fez a ressalva de que era uma questão interna de Cuba decidir se Yoani teria permissão de deixar o país caribenho. "O Brasil deu o visto à blogueira. O resto não é uma questão do governo brasileiro", afirmou.

A líder brasileira também evitou fazer críticas à situação de direitos humanos na ilha, afirmando que todos os países têm um "telhado de vidro". Segundo Dilma, não se pode tratar de direitos humanos como ferramenta para criticar apenas certos países.

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Dilma afirmou que desrespeitos aos direitos humanos ocorrem em todas as nações, inclusive no Brasil, e citou como exemplo as violações denunciadas na base americana de Guantánamo. "Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral", disse a presidenta.


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