quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Grande feira literária viaja por Cuba


 
Pinar del Rio, Cuba, 22 fevereiro - Prensa Latina

A XXI Feira Internacional do Livro abrirá suas portas hoje nas províncias do ocidente e o centro de Cuba, segunda etapa do acontecimento literário que reverência às culturas do Caribe.

Iniciada em dias prévios em Havana, a festa das letras se apodera a partir desta quarta-feira de bibliotecas, centrais avenidas e outros espaços públicos em Piñar del Rio, Artemisa, Mayabeque, Matanzas, Cienfuegos, Villa Clara, Sancti Spíritus e o município Ilha da Juventude.

Galerias de livros cobiçadas por finas mantas, evocam nesta cidade a aparência bucólica das famosas vegas da região, onde se cultiva o melhor fumo do mundo.

A disposição dos ávidos leitores estará aqui mais de 56 mil volumes assinados por autores nacionais e estrangeiros, compilação que inclui 300 títulos classificados como novidades editoriais.

Os recintos expositivos engalanados com plantas típicas da região poderão ser visitados até 26 de fevereiro por crianças e adultos, seduzidos pela magia dos textos e o ambiente que os rodeia.

Colóquios, concertos de agrupamentos e solistas, acompanharão a festividade, ocasião para homenagear a destacados escritores do território como a narradora e poetisa Nercys Felipe, laureada com o Prêmio Nacional de Literatura 2011.

No meio de uma sorte de turbilhão humano, os artistas plásticos mostrarão também suas obras, algumas das quais ilustram os exemplares em exibição.

Um selo exclusivo da localidade, distante uns 140 quilômetros de Havana, é a presença da casa editorial Irmãos Loynaz, surgida para difundir o legado de Doce María Loynaz -premeio Miguel de Cervantes em 1992- e o cotidiano de jovens criadores.

Com mais de duas décadas a favor da boa arte, faz gala de sua excelência em cada edição da feira, ao igual que sua homóloga Cauce.

Confluência de saberes, a maior festa da literatura na ilha palpita a partir de hoje no coração desta cidade e de outras cidades vizinhas, entre calçadas das ruas e portais, edificações assimétricas e insaciáveis caminhantes.

O capítulo havaneiro fechou com a afluência de mais de 270 mil pessoas e a venda de uns 600 mil títulos.

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