Governo cubano classificou as declarações como uma "nova ingerência em assuntos cubanos"
O governo de Cuba classificou as declarações da chefe diplomática da UE (União Europeia),Catherine Ashton, sobre as prisões de opositores no país como uma "nova ingerência em assuntos cubanos".
"Rechaçamos categoricamente tais declarações, que constituem uma nova ingerência nos assuntos de Cuba. A sra. Ashton se imiscui em temas que competem unicamente aos cubanos", protestou o diretor interino de Europa do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, Elio Rodríguez.
Ashton, Alta Representante para a Política Exterior e de Segurança da UE, afirmou recentemente que o bloco "está preocupado" com a "reativação de prisões temporárias de manifestantes pacíficos em Cuba".
Rodríguez, por sua vez, disse que Cuba reitera à UE que o país "não reconhece autoridade moral nem política nenhuma para criticar a ilha em matéria de direitos humanos".
"Instamos ao bloco que se ocupe dos graves problemas que o afligem", atestou, citando a crise do euro, a política anti-imigrantes, a violenta repressão contra os manifestantes e a crescente exclusão social de seus desempregados e setores de menos renda".
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