Por Robson Luiz Ceron
Blog Solidários.
É evidente que, por diversas razões, o imperialismo ianque nunca respeitou a soberania do povo cubano em determinar seu destino. Seja pelo caráter ideológico e econômico construído pela Revolução, seja a perda do bordel de verão da elite estadunidense ou mesmo a simples independência política, o fato é que Cuba é osso atravessado na garganta do império.
E o império nunca esteve inerte nas tentativas de acabar com a Revolução: Baia dos Porcos, grupos armados na década de sessenta, terrorismo, bloqueio econômico, bloqueio midiático, foram algumas das armas utilizadas para tentar solapar o processo revolucionário.
Os 53 anos de Revolução demonstram a acachapante derrota das estratégias ianques até aqui.
Porém, o imperialismo não parou de tentar concretizar seus intentos e, principalmente nas últimas duas décadas, tem investido recursos na busca da construção de uma “oposição” interna.
Aproveitando-se do fato de Cuba permitir, ao contrário do que eles mesmos dizem, a liberdade de consciência, os imperialistas contratam traidores cubanos e os apresenta ao mundo como “dissidentes”.
São várias as razões que motivam estes traidores: ambição, tentativa de escapar a justiça (bandido em Cuba vira dissidente político), poder, entre outras.
A razão política-ideológica é, talvez, a menor delas: por isso a mediocridade política revelada por personagens do tipo a gusana Yoani Sánchez. Ou alguém tem dúvidas de que os Estados Unidos não apostam um centavo em tê-la num governo títere?
De fato, a consciência cubana, seu senso-comum estão tão assentados na liberdade, independência e o socialismo, que as contrariedades resultam anódinas.
Mas, então, qual o objetivo dos mercenários?
Nos parece claro que o objetivo último dos gusanos (como os mercenários são conhecidos na Ilha e que significa, literalmente, vermes) é a invasão de Cuba por tropas, possivelmente, “humanitárias”; o derrube do governo revolucionário e o retorno ao status quo ante, isto é, a Cuba praticamente anexada.
Se alguém duvidaria dessa tese até 2010, os fatos ocorridos na Líbia em 2011 e os que se sucedem na Síria hoje, demonstram esta estratégia imperialista de derrubar governos não-alinhados.
Como ocorre nesses países citados, a existência de uma “oposição” interna é de suma importância para ter justificado o ataque das forças imperialistas, mesmo que essa “oposição” tenha vínculos insignificantes com a massa e os desejos dos povos.
Pouco importa sejam os rebeldes líbios, mulçumanos radicais, ou a oposição “síria” vir da Turquia. O importante é a justificar o ataque.
Por isso, não basta revelar a estupidez de uma gusana; não basta revelar que se tratam de personagens medíocres e completamente desconhecidos do público cubano; não basta revelar a ojeriza que este povo tem contra os mercenários; é preciso dizer: a razão última dos mercenários é a invasão militar de Cuba, pois, os imperialistas sabem que por suas próprias razões a Revolução do povo cubano demorará a cair, quiçá, atormenta-os, não cairá.
Yoani é figura essencial para combater a dinastia Castro que mantém o povo cubano na eterna mediocridade de vida há 52 anos.
ResponderExcluirSi idiotas fuesen esenciales poderias tener razón.
ExcluirÉ, eterna mediocrdade de vida: Com óperas gratuitas, cinemas baratos, estudo de qualidade, bibliotecas e museus, e todo o mundo comendo e tendo aceso a médico e dentista. E tem o maior índice de medalhas olímpicas per capita.
ResponderExcluirE o Brasil? O Brasil com funk, cinemark cobrando 15 reais, estudo lixo da educação infantil ao ensino superior, muita gente passando fome, passando dor, e morrendo até de diarréia.
"ahh, mimimi, mas se Cuba é assim perfeita porque você não vai pra lá?". Não, não é perfeita. E sim, já passei quase um mês lá, e pessoalmente não moraria lá simplesmente porque nunca pensei em emigrar, é muito choque cultural e minha família é toda brasileira desde minha terceira geração, me recuso a deixá-los e não tenho o poder de levá-los comigo seja para a Suiça, seja para Serra Leoa, passando por Cuba.
E sim, a Yoani é uma mercenária paga por agentes estrangeiros.