terça-feira, 6 de abril de 2021

Cuba consegue reduzir taxa de mortalidade infantil em plena pandemia

Taxa de mortalidade infantil cubana entre as mais baixas do mundo| Foto: Minsap
Por Sturt Silva 

Apesar da crise sanitária relacionada com a pandemia da Covid-19, Cuba registou em 2020 uma taxa de mortalidade infantil de 4,9 mortes para cada mil nascidos vivos. Em 2019, o indicador ficou em 5. Segundo dados divulgados pela Direção de Registos Médicos e Estatísticas da Saúde de Cuba, a taxa equivale a menos 36 bebês falecidos em relação ao ano anterior. As autoridades cubanas também informaram que 32 munícipios do país não registraram nenhuma morte.

Queda também em outros indicadores de mortalidade

Outro elemento de destaque é que Cuba, depois de três anos consecutivos apresentando uma taxa de mortalidade por malformações congênitas de 0,8 óbitos para cada mil nascidos vivos, agora consegue reduzir, em 2020, para 0,7 – a mais baixa da sua história. 

Também muito positivo é o fato de ter diminuído de 6,6 para 6,2 - para cada mil nascidos-vivos - a taxa de mortalidade em menores de 5 anos, em comparação com 2019.

Seguindo os bons resultados dos indicadores anteriores, a taxa de mortalidade em idade pré-escolar (1-4 anos) passou de 3,5 para 2,8 para cada 10 mil habitantes, tendo-se registado, em 2020, menos 37 mortes em relação a 2019. 

Já a mortalidade escolar (5-14 anos) diminuiu de 2 para 1,6 - para cada dez mil habitantes-, tendo-se registado menos 50 mortes em relação a 2019. 

Única taxa que subiu foi a de mortalidade materna. Em 2020 foi de 40 para cada 100 mil nascidos vivos, o que representa uma morte a mais em relação ao ano anterior, cuja taxa foi de 37,4.

Estado cubano

Graças aos protocolos sanitários criados no país socialista, que visaram as gestantes, as puérperas e os doentes pediátricos de forma diferenciada, não se registaram casos de mortes maternas ou infantis por Covid-19. 

Segundo o jornal cubano Granma, as taxas cubanas estão entre as mais baixas do continente americano e só são comparáveis com os países ricos. O jornal também afirmou que os bons indicadores são reflexos da vontade política do estado cubano e do seu sistema de saúde público em preservar a vida. 

Com informações do site Abril.

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