Fonte: AFP
Cuba denunciou nesta sexta-feira as atividades "ilegais", de "ingerência" e "provocadoras" da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana (SINA), alegando que o escritório treina e financia opositores na ilha.
Em uma nota publicada no jornal oficial Granma, a chancelaria cubana denuncia "as atividades ilegais, de ingerência, ofensivas e provocadoras da Seção de Interesses dos Estados Unidos" e pede o fim de "ações dirigidas a subverter a ordem constitucional".
Segundo o texto, a SINA é responsável por "promover, assessorar, instruir, treinar, financiar e abastecer com meios e tecnologias diversas", incluindo acesso a internet, os opositores internos, que o governo comunista cubano chama de "mercenários".
"Diplomatas deste escritório incitam permanentemente estas pessoas, que respondem aos interesses do governo dos Estados Unidos contra Cuba em troca de uma boa retribuição monetária, a protagonizar ações provocadoras e atuar contra a ordem constitucional cubana", completa a nota oficial.
Estados Unidos e Cuba romperam relações diplomáticas em 1961, mas os dois países abriram há três décadas escritórios de interesses em Havana e Washington, que também oferecem serviços consulares.
A nota afirma que "a SINA chegou ao extremo de assumir tarefas de capacitação, estabelecendo dentro de sua sede locais e centros ilegais de Internet para prover treinamento e dar cursos a pessoas (...), em violação flagrante da Convenção de Viena".
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