Chega a Cuba Caravana de Pastores pela Paz
Fonte: PRENSA LATINA
Havana, 22 jul (Prensa Latina) A XXII Caravana de Pastores pela Paz chega hoje a Cuba procedente do México, depois de recolherem mais de 100 toneladas de ajuda humanitária em 130 cidades norte-americanas.
Com mais de uma centena de integrantes, o grupo desafia o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto durante mais de meio século pelos Estados Unidos contra Cuba.
Dita política, recusada a nível mundial, já provocou à maior das Antilhas perdas materiais avaliadas em 751 bilhões 363 milhões de dólares, segundo cifras oficiais.
O carregamento dos amigos solidários, que honram o reverendo Lucius Walker Jr., fundador da iniciativa que faleceu em setembro deste ano, contém medicamentos, computadores, materiais escolares, painéis solares portáteis e 14 veículos.
De acordo com Helen Bernstein, coordenadora interina da organização, as autoridades estadunidenses confiscaram sete computadores, algo que também fizeram em 2010 quando a caravana cruzou o México.
A agenda dos visitantes em Cuba inclui até o próximo dia 30 de julho conversas com estudantes, artistas, cientistas e camponeses, e a participação na formatura de graduação de 20 jovens norte-americanos que estudam na Escola Latino-americana de Medicina.
Estadunidenses recusam campanhas contra Cuba
Pinar del Rio, Cuba, 22 jul (Prensa Latina) Integrantes da brigada de solidariedade Venceremos, rejeitaram cá campanhas midiáticas desenhadas desde Estados Unidos contra Cuba para tentar desvirtuar o projeto social iniciado em 1959.
Em depoimento a Prensa Latina, Nadir Romo desqualificou a imagem que com esse fim transmitem televisoras e outros meios de comunicação em espanhol, dirigidos desde Miami.
É falso o que afirmam , muito longe da realidade cubana, sublinhou depois de recusar categoricamente questionamentos contra a nação antilhana em termos de direitos humanos.
Cuba faz o que não é capaz de fazerEstados Unidos, enfatizou Romo, quem lamentou a desigualdade atual de seu país.
Hispânicos e negros têm lá menos opções e o sistema de justiça é uma piada, acrescentou apos elogiar os avanços da ilha no ramo da educação e a saúde, ao alcance de todos os cidadãos.
Durante um percurso por instituições sanitárias, o contingente estadunidense conheceu lucros do ocidental território no programa de atendimento aos recém nascidos e na assistência oftalmológica.
A zona, conhecida antigamente como Cenicienta (Cinderela) pelo seu acentuado subdesenvolvimento, exibe agora uma taxa de mortalidade infantil de 3,6 pela cada mil nascidos vivos.
Em conversa com autoridades locais os brigadistas receberam uma ampla informação sobre as medidas para evitar perdas de vidas humanas durante os açoite dos furacões, muito freqüentes nesta localidade.
A ilha é um exemplo, pode dar lições ao mundo, acrescentou.
O bloqueio imposto pelas administrações estadunidenses a Cuba atinge também aos meios de comunicação, insistiu Benjamín Ramos, outro dos jovens do agrupamento de amizade.
Lamentou o silêncio de uns e as tergiversações de outros sobre o caso dos cinco antiterroristas cubanos encarcerados nos Estados Unidos desde setembro de 1998.
Ramón Labañino, Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerreiro e Fernando González, alertaram à ilha sobre planos violentos cozinhados em seu contra desde Miami.
Os pormenores do injusto processo judicial contra Os Cinco (como se conhecem internacionalmente) não são conhecidos em Nova York razão pela que incrementamos as ações de divulgação em colégios, igrejas, sindicatos, comentou Ramos a Prensa Latina.
O propósito é envidar esforços na solidariedade com a causa pela libertação de Ramón, Antonio, Gerardo, Fernando e René, os cubanos não estão sozinhos nessa luta, afirmou.
A brigada Venceremos, que chegou a véspera a esta região, dialogará aqui com estudantes e trabalhadores em comunidades e instituições educativas e culturais.
O itinerário pela província abrange, aliás, visitas à indústria do tabaco e aos sítios onde se colheita o melhor fumo do mundo.
Composto por latinos radicados nos Estados Unidos e nascidos nesse país, o grupo iniciou sua agenda solidária em dias prévios, depois de seu chegada à Havana.
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